Um dos atacantes presentes no elenco alvinegro campeão brasileiro em 2015, Lincom, atualmente com 40 anos, encerrou oficialmente sua carreira, onde, por exemplo, conquistou a principal liga brasileira do país com o Corinthians. Em 2018, o atleta recebeu uma punição de quatro anos fora dos gramados.
Hoje em dia, o ex-camisa 9 do Timão vive nova profissão e relembra momentos complicados na carreira, como depressão e doping.
Campeão brasileiro pelo Corinthians vive nova profissão e relembra momento complicado na carreira
Atualmente dono de papelaria e comentarista esportivo em uma rádio de Birigui, Lincom concedeu entrevista ao canal Cartoloucos, e por lá, falou sobre seu momento pós-carreira, principalmente depois da punição por doping, sofrida em 2018.
Inicialmente, o ex-atacante alvinegro comentou sobre sua passagem no Timão.
“O Corinthians meio que tinha uma parceria com o Bragantino. Em 2015, eu estava bem no Bragantino de novo, estava concentrado para jogar contra o Bahia, e me perguntaram se eu topava ir para o Corinthians. Eu disse ‘você tá louco? Precisa perguntar?’ No domingo eu estava me apresentando de manhã”, iniciou.
Participando de apenas três dos 38 jogos do hexacampeonato do Corinthians, o centroavante esteve, por exemplo, no 6 a 1 contra o São Paulo, e fez questão de ressaltar os momentos vividos ao lado de Tite, técnico à época.
“Muda a vida. As coisas vão ficando mais fáceis, mas você tem que tomar cuidado. No meu caso, você perde isso, e a cabeça depois? Você se acostuma com aquela situação. Você tem que ter cabeça forte para se readaptar. É o que estou tentando até hoje, com tantas coisas que eu perdi, tem que se readaptar, é o que estou fazendo. O Tite sempre tratou todo mundo muito bem. Poucas vezes eu falei com ele no particular, quatro, cinco vezes. Uma das vezes ele falou que teria mais oportunidades em 2016, mas acabei não ficando”, disse.
Pós-carreira conturbado
Presente no elenco do Santo André em 2018, Lincom foi pego no exame antidoping de testosterona, como o próprio relatou. Com a punição sofrida, o atacante teve consequências pesadas, como depressão e vícios.
“O psicológico ainda não aceita muita coisa. Tem que beber para tentar esquecer, dormir. Perdi muita grana, precisei vender carro, situação de sair do futebol. Você não está preparado, não teve planejamento de encerrar a carreira. Isso me deixou com uma depressão do caralho. Não dormia. Depois que entrei na rádio, trabalhar com futebol, começou a melhorar, mas até hoje, não estou normal”, encerrou.
Você pode acompanhar a entrevista completa no link abaixo:
