Na manhã desta segunda-feira (6), o portal Globo Esporte divulgou que o Corinthians fez uma alegação à Justiça a fim de entender o imbróglio do Timão com o empresário André Cury.
Segundo eles, o ex-presidente Duilio Monteiro Alves agiu de má-fé na renegociação da dívida do agente.
Duilio e Andre Cury: Corinthians faz alegação à Justiça
Em discussão sobre as questões de pagamento à Cury, assinada pelo diretor jurídico Yun Ki Lee e outros advogados, o Corinthians argumenta que Duilio aceitou pagar R$ 2 milhões ao empresário, sendo que a dívida era R$ 500 mil mais barata, de R$ 1,5 milhão.
Veja a argumentação da defesa corinthiana:
“É certo que houve eleição para novo presidente do clube em 25 de novembro de 2023. Por sua vez, o sr. Duílio Monteiro Alves tinha conhecimento de que não seria reconduzido ao cargo [por vedação estatutária], o que levanta suspeitas sobre uma possível intenção de causar prejuízo à próxima gestão [o que, eventualmente, será apurado em sede própria], já que a última parcela venceria em dezembro, ainda em sua gestão.”
Em entrevista ao GE, Duilio rebateu as alegações e explicou o imbróglio citado.
“Havia dívidas cujo prazo exigia renegociação e que precisavam ser enfrentadas a fim de evitar disputas judiciais certas, que poderiam resultar em valores bem superiores. Não é porque eu estava em fim de gestão que eu ia permitir que o Corinthians entrasse nessa roleta russa com credores.”
Ainda segundo o portal citado, essas são as reinvindicações de André Cury:
- Intermediação da contratação de Otero: R$ 500 mil em 10 parcelas de R$ 50 mil, com a primeira vencendo em janeiro de 2021 e a última em outubro de 2021;
- Intermediação da contratação de Cazares: R$ 500 mil em 10 parcelas de R$ 50 mil, com a primeira vencendo em janeiro de 2021 e a última em outubro de 2021;
- Intermediação da contratação de Ederson: R$ 540 mil em três parcelas de R$ 180 mil, com a primeira vencendo em dezembro de 2020 e a última em fevereiro de 2021;