Técnico do Corinthians no ano de 2022, Vítor Pereira não saiu do clube pela porta da frente.
Além da saída “curiosa”, para dizer o mínimo, o treinador processou o clube pelos mesmos motivos que tantos outros ex-jogadores têm alegado na Justiça: atraso do pagamento de FGTS, férias e décimo terceiro salário.
Decisão sobre Vítor Pereira foi tomada em última instância
Inicialmente o português acionou a Justiça do Trabalho do Brasil para que o alvinegro pagasse R$ 7,5 milhões devidos por conta dos motivos que mencionamos acima.
Entretanto a juíza Mariza Santos da Costa decidiu que o foro para essa discussão era a FIFA e a Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.
O CAS julgou o caso e sentenciou o Corinthians a indenizar Vítor Pereira em 465,7 mil euros (aproximadamente R$ 2,8 milhões pela cotação atual), mais juros de 5% por ano, contando a partir de 2023. Não cabe mais recurso sobre essa decisão.
Além de receber um valor bastante abaixo do desejado, o treinador português ainda terá de pagar R$ 378.918,27 em honorários aos advogados do time do Parque São Jorge.