Um dos maiores destaques no Corinthians em 2024, Yuri Alberto foi convidado para participar do Apito Final, na TV Band.
Durante o programa, o atacante falou sobre o ano difícil no Parque São Jorge, e também mencionou a ajuda psicológica.
Momento difícil
O camisa 9 teve um primeiro semestre bastante inconstante, mesmo com números razoáveis. E por conta disso acabou sendo muito cobrado não só pela torcida, como também por um dos treinadores que teve. De acordo com ele, a pausa para tratar a pedra na vesícula acabou ajudando-o de certa forma.
“Acho que se não fosse essa cirurgia, um momento de muita fragilidade que eu estava passando, num momento muito difícil. Se não fosse essa cirurgia, eu tava enchendo o saco do meu pai e do meu empresário também de eu ir embora, porque eu não tava aguentando mais, mas acho que essa cirurgia veio ter na hora certa. Eu sei que foi um plano do homem lá em cima pra eu ter ficado, pra eu dar essa volta por cima”.
Sonho de jogar na Europa
Como a maioria dos atletas, o atacante deixou claro que deseja atuar em alguma equipe do futebol europeu no futuro.
“Eu acho que é por isso que eu tô vivendo esses grandes momentos agora na minha carreira, aqui no Corinthians também. E cara, eu tenho um grande sonho de jogar na Europa. Eu fiquei no Zenit lá e acabei voltando porque eu não poderia jogar campeonatos europeus por conta da guerra. E eu tenho um grande sonho. Tô muito feliz aqui no Corinthians, mas acho que se vier alguma coisa que beneficie o Corinthians e a mim também, a gente tá aberto. Prioridade é a Inglaterra, gosto bastante”.
Vale lembrar que o Corinthians envolveu Ivan, Robert Renan, Du Queiroz, Gustavo Mantuan e Pedro, para adquirir apenas 50% dos direitos econômicos do camisa 9. Para ser benéfico ao Corinthians, a proposta precisaria ser substancial pois senão não haveria retorno financeiro para possibilitar a aquisição de um bom nome para substituí-lo.
Sua multa rescisória é de quase R$300 milhões e seu contrato vai até o final de 2027.
Yuri Alberto falou sobre a ajuda psicológica
O jogador enfrentou muitos altos e baixos e isso acabou interferindo particular e profissionalmente. Por conta disso, ele falou sobre a imporante busca por ajuda psicológica.
“Como o Neto falou agora do pai e da mãe, eu tenho muita dificuldade de me abrir, até com eles assim, sabe, que somos os grandes amigos que me acompanham desde o início da minha carreira. Então, o dia que meu pai me abordou no carro, falou assim aí, o que você acha? A gente buscar alguma ajuda, um psicólogo, uma terapeuta. E cara, não me arrependo de ter feito isso, porque qualquer jogador de futebol, quando fala, ‘e aí, vai lá, quer fazer fazer psicólogo?’… É louco, né? E Os caras acham que é louco. ‘Não, não tô louco, não vou fazer isso aí não, cara’”.
E ele concluiu mencionando o quanto aceitar essa ajuda o beneficiou dentro e fora das quatro linhas.
“Mas, meu, isso aí mudou bastante, mudou bastante. Não só na minha vida profissional, mas na minha vida pessoal também, com meus pais, com a minha filha, meu, que… Chegava em casa, eu não conseguia dar uma atenção legal pra minha filha, sabe? Chegava, me trancava no quarto, tava um momento muito difícil pra mim. Minha família, minha mãe também, sentia. Chegava em casa, a gente até… Até me emociono, porque… Só agradecer a eles por essa batalha, graças a Deus a gente tá vencendo. Agradecer também meus companheiros….. Eu chegava para trabalhar e não via a hora de ir para casa de novo”.