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Zagueira do Corinthians, Erika fala sobre casos de assédio no futebol feminino

Caíque Guirao

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Depois de finalmente fazer o seu retorno após um longo processo de recuperação, Erika também tocou em outro assunto importante.

A defensora apoiou as manifestações contra assédio e comentou o caso que veio à tona nos últimos dias.

Erika fala sobre casos de assédio no futebol feminino

A Braba comentou sobre o que aconteceu com a profissional da Ferroviária, e ressaltou que é preciso lutar mais ativamente contra esse tipo de ato.

“O que vem acontecendo sobre tudo isso, até o assédio que teve recentemente com a Ary, fisioterapeuta da Ferroviária, isso não pode acontecer. Foram com profissionais da comissão técnica. Mesmo que fosse com torcedor. A gente tem que se posicionar, sim. Temos voz, orientações e sabemos o que é hoje um assédio moral, um assédio sexual e muito mais que isso. O que já sofremos, a gente não vai deixar barato”.

E ela ainda completou “não é mimimi isso. Que continue dessa forma. Que bom que ela falou, porque outras pessoas osfreram isso e se calaram. Com prova, mas com medo do clube mandar embora. Mas tem que fazer isso, porque dá coragem para outras mulheres. O que ela fez foi sensacional, tem que ser falado sim, e alguém tem que tomar uma providência em relação a isso, porque não pode passar”.

Orientação dentro do clube

Erika destacou que, dentro do Corinthians, há uma orientação para que as profissionais se manifestem contra casos de abuso e de assédio, sempre que acharem necessário.

“Graças a Deus a gente tem uma orientação melhor de tudo isso. O que sofríamos antes a gente não vai deixar passar. Isso é muito importante. Temos uma orientação aqui no Corinthians e fico muito feliz, porque a gente pode se posicionar em relação a isso. O manifesto normal é um posicionamento, independente de qualquer coisa eu sou ser humano e olho pelo outro. Aqui no Corinthians nós temos muito isso, a gente consegue se posicionar e temos voz para isso. Particularmente falando, eu jamais vou me calar. Falo que sou a mais velha que fica brigando por tudo, não vou deixar de falar. Se eu ver que é algo que posso ajudar, eu vou me posicionar”.