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“É inadmissível o Corinthians ter cinco derrotas consecutivas” disse Thiago Kosloski após clássico contra o Santos

Henrique Vigliotti

O auxiliar técnico do Corinthians Thiago Kosloski concedeu entrevista coletiva com sentimento de revolta após a quinta derrota consecutiva do Timão diante do Santos.

Confira as principais falas do profissional que comandou a equipe alvinegra.

“É inadmissível o Corinthians ter cinco derrotas consecutivas” disse Thiago Kosloski após clássico contra o Santos

O auxiliar Thiago Kosloski foi sincero ao não esconder do torcedor do Corinthians a briga pelo rebaixamento do Campeonato Paulista 2024.

“A gente não pode enganar o torcedor e chegar aqui e falar que pensamos em título. Nossa realidade é tirar o Corinthians da zona do rebaixamento, simples assim. Se amanhã ou depois a gente embalar duas, três vitórias, aí conseguirmos vislumbrar uma situação de classificação, o Corinthians aí sim vai brigar por classificação. Mas no momento o principal foco é tirar o Corinthians dessa situação que é inadmissível e não merecemos estar nela.”

Sobre o trabalho com o pouco tempo que teve, Kosloski afirmou ter tentado trabalhar a parte psicológica e de confiança dos atletas.

“Meu foco é principalmente posicioná-los, trabalhar o melhor da posição de cada um. Mas acima de tudo trabalhei muito o mental e a confiança. É difícil jogar no Corinthians e ter cinco derrotas, não estamos acostumados e não vamos nos acostumar. O sentimento no vestiário é que é inadmissível perder cinco jogos consecutivos, mas vamos dar a volta por cima e tem que ser no domingo contra a Portuguesa.”

Ao falar da briga do Corinthians contra o rebaixamento, Thiago Kosloski reclamou do calendário, falou sobre a parte psicológica e de falta de peças no alvinegro.

“As coisas não acontecem da noite para o dia, não vem do dia para a noite. Nosso calendário é cruel ter duas semanas para pegar o Paulistão com equipes que estão treinando desde novembro. Temos que pontuar que a maioria das equipes manteve a base e teve contratações pessoais, isso faz a diferença. O Corinthians vai encontrar o caminho das vitórias, vai ter a consistência de resultados, mas infelizmente estamos jogando a cada três dias e não temos tempo para respirar. O psicológico dos atletas sé complicado, ter a faca no pescoço a todo tempo. O ano mal começou e tivemos cinco derrotas, brigando pelo rebaixamento. A gente trabalha com o ser humano, que sente a pressão também. O maior desafio é blindar os atletas, não esconder nosso sentimento de indignação. Ficamos indignados com a derrota. Tem que se mostrar em motivação para dar a resposta o mais rápido possível.”