O atacante Júnior Moraes, agora ex-Corinthians, concedeu entrevista ao podcast do Denílson Show, onde deu sua versão da história sobre sua rescisão com o clube alvinegro.
O atleta desmentiu as palavras do diretor Alessandro Nunes e explicou oque aconteceu segundo seu ponto de vista.
Júnior Moraes explica passagem frustrada no Corinthians
Júnior Moraes fez questão de ressaltar parte por parte do assunto desde a proposta do Corinthians até o final
Sobre chegada no Corinthians:
“Eu tinha proposta da Atalanta, uma proposta da Coreia, algumas coisas do Brasil e quando eu tava sentado decidindo o Alessandro me ligou falando “Júnior nosso time ta assim, quero contar com você aqui” foi aí que eu pensei viver o Corinthians com 35 anos é um sonho, falei vamos lá e acertamos. Carência no setor, me acompanhava a muito tempo, sabia de tudo que eu estava fazendo lá fora e contava comigo.”
Sobre as crises alérgicas que vivia constantemente em dias anteriores aos jogos, Júnior explicou um pouco do seu problema.
“Eu comecei a ter umas alergias dentro da concentração, estava todo mundo do meu lado na janta e do nada meu rosto começava a inchar no meio da janta, tinha que ir para o hospital tomar medicação na veia, minha pele começava a inchar e como descobria oque estava acontecendo?”
“Teve uma sequência muito grande de jogos e eu queria jogar, tomava injeção e eu queria estar lá. A primeira vez que tive isso foi quando estava em um dia antes do jogo.”
Sobre as palavras de Alessandro, Júnior desabafou:
“Me machucou muito, primeiramente veio revolta, pensei muito em responder no mesmo nível e bater de frente. Depois pedi uns dias para pensar evitando bater de frente, pensar com calma antes de responder… Chega o Luxemburgo, eu já estava muito melhor, treinando com o grupo, ele decidiu por não me utilizar, eu, Balbuena e Du Queiroz, e nisso o Alessandro me chamou na sala dele para me comunicar, faz parte do processo. Ele falou “Agora a gente não vai mais te utilizar e a gente tem interesse em fazer a rescisão do seu contrato” eu disse que queria chegar em um acordo, queria buscar um espaço em outro lugar, me formaliza tudo oque eu tenho para receber, os 12 salários atrasados e a questão do fundo de garantia. Ele não me formalizou nada disso por email, como eu aprendi que tinha que ser, tivemos uma segunda conversa, ele me disse que não tinha como fazer um acordo, falei para chegarmos em um meio termo, ele me disse que não tinha acordo. Eu estou vindo falar com vocês para resolver isso para não chegar nos advogados.”
“Quando eu fui falar com o Alessandro o Duilio estava na sala dele, o Alessandro precisou atender o telefone e disse que não ia poder me atender. Eu não precisava ficar 20 dias treinando em separado, quando tentei a terceira conversa com ele e vi que não ia dar em nada precisei falar com meus advogados, pessoas próximas que me disseram que infelizmente o caminho era esse. Decidi entrar com a ação em relação ao FGTS e tinha direito a muito mais do que isso.”
“Quando o Alessandro da aquela declaração infeliz e desrespeitosa, o juiz já deu quebra de contrato e rescisão imediata. Claro eu já tinha direito, mas de imediato aquela declaração do Alessandro só deu uma acelerada no processo. Ele falou mentiroso e até agora eu não sei o porque, sobre ser covarde na madrugada do dia antes do meu único gol pelo Corinthians eu fiquei no hospital tomando medicação e não tinha a mínima condição de jogo, mas eu fui lá e pedi para o Vítor Pereira para jogar. Viver aquele gol ali foi um grande momento, meu rosto tava inchado naquele jogo, o tempo todo eu coloco a mão no joelho e vou direto para a enfermaria do clube tomando medicação na veia o segundo tempo inteiro daquele jogo”, finalizou o atacante em sua entrevista ao terminar o assunto sobre o Timão.