Precisando de “duas vitórias”, o Corinthians visitou o Magnus, em Sorocaba, no início da tarde deste domingo (01). A partida foi válida pelo título do Paulistão de futsal.
O alvinegro precisava reverter a desvantagem no jogo normal e, fazendo isso, levaria a partida para prorrogação. No tempo extra, seria necessária uma nova vitória, pois o regulamento do campeonato favorecia quem teve a melhor campanha.
Corinthians venceu no tempo normal
Começando a partida com Lucas Oliveira, Luisinho, Daniel Japonês, Canabarro e Deives, a equipe de Deividy Hadson viu um Magnus que também queria defender o título com unhas e dentes.
Ambas as equipes presisonavam, mas a da casa foi quem teve as primeiras oportunidades. No entanto parava nas mãos de Lucas Oliveira, que teve uma tarde excepcional.
Com o jogo ficando tenso, a partida precisou ser parada aos 6 minutos pois a torcida do Corinthians – que conseguiu entrar driblando a segurança – acendeu sinalizadores na arquibancada.
A partida foi retomada, com a quadra ainda cheia de fumaça, e o alvinegro começou a pressionar. Tanto pressionou que, faltando 2 minutos de jogo, Gugu Flores recebeu, girou fazendo um pivô, e mandou para o fundo das redes. O Corinthians foi para o intervalo com 1×0 no placar, mas com um preocupante amarelo para Canabarro.
A segunda etapa foi de pressão total do Magnus, entretanto Lucas Oliveira seguiu fechando o gol. O Timão se complicou aos 12 minutos, quando Canabarro levou o segundo amarelo e foi expulso. O que mais chamou atenção é que o jogador do Corinthians sequer encostou no adversário, que prontamente se jogou no chão para cavar a falta. A arbitragem caiu na simulação e erroneamente expulsou Canabarro e, em seguida, expulsou o técnico Deividy Hadson por reclamação.
Minutos depois, Pepita empatou o jogo para a equipe da casa. Mas o 1×1 não estava bom para o alvinegro, que ficou à frente do placar após um chute forte, seguido por uma falha do goleiro Françoar. O Timão segurou o placar no tempo normal e conseguiu assegurar a primeira vitória.
Perda do título na prorrogação
O regulamento do Paulistão de futsal determinava que a melhor campanha teria vantagem na decisão, portanto mesmo com a derrota no tempo normal, seria necessária uma prorrogação. E mesmo na prorrogação, a equipe de melhor campanha teria vantagem no empate – não haveria disputa por penalidades.
Se aproveitando do embalo da primeira vitória, o Corinthians foi para cima do Magnus e criou muitas oportunidades. No entanto não conseguiu converter nenhuma, e foi para o intervalo com um “0x0” no placar.
Na volta, o Timão fez 1×0 com Deives, que desviou outro chute forte de Levy. Ernesto, do Magnus, errou um domínio de bola e deixou Yan tranquilo apenas para empurrar para o fundo das redes. 2×0 parecia ter deixado a equipe com as mãos na taça, porém não foi isso que aconteceu.
Lucas Oliveira, que foi um monstro durante toda a partida, não conseguiu defender um chute de Ricardinho, e o placar ficou 2×1. Faltando 23 segundos para o apito final, Genaro contou com mais um deslize do goleiro alvinegro e fez 2×2. Sem tempo para buscar um novo gol, o Corinthians viu o título escapar de suas mãos em menos de 2 minutos.