No final de 2021, o Corinthians anunciou a parceria com o grupo Taunsa, empresa do ramo do agronegócio.
A empresa se vinculou à contratação de Paulinho, como se o jogador não viesse ao Corinthians com ou sem a existência dela.
Fato é que o jogador chegou num caminhão com a logomarca da empresa, foram feitas outras ações, a mesma logo foi parar na camisa do Corinthians nas primeiras rodadas do estadual e depois, sumiu!
Aliás, sumiu de tudo.
Onde estava a empresa que falava de Cavani, Suárez, Diego Costa?
Onde estava a empresa que precisava de um garoto propaganda e que não poderia ser outro nome, senão o de um “popstar”?
Enquanto se falava sobre esses nomes, o Corinthians ia atrasando todo o seu planejamento, já que qualquer outro nome mais simples, não servia para os outdoors da empresa.
Não veio ninguém, o mercado fechou e só na reta final do estadual apareceu um centroavante.
Que nada tinha a ver com a Taunsa, mas tinha a ver com os necessidades do time.
O que já deveria ter acontecido antes, no entanto, a megalomania da empresa falava muito mais alto do que os interesses do Corinthians que entrava em campo.
Histórico de parcerias perigosas
O Timão já teve outras parceiras desastrosas durante a história.
Banco Excel, Hicks Muse e a mais devastadora e nociva ao clube: a MSI de Kia Joorabchian, que levou o alvinegro para a série B.
A Taunsa não será, nem de longe, parecida com uma dessas acima.
Está mais para Klar, a empresa que prometeu mundos e fundos e evaporou, sem deixar vestígios ou prejuízos ao Corinthians.
A Taunsa não prejudicou, só passou vergonha mesmo.
Surfou na onda enquanto pôde, aproveitou bastante o engajamento corinthiano, mas sai com fama de caloteiro, mal pagador e acho que não se envolverá mais com futebol.
Pelo menos não em times da grandeza do Corinthians.
Vão continuar brincando com o Bandeirante de Birigui.
Que o Corinthians aprenda com o velho ditado: O que vem fácil, vai fácil!
Nesse caso, nem chegou a vir.
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