A Conmebol analisará uma imagem em que torcedores corinthianos rasgam dinheiro em Buenos Aires.
Nesse sentido, caso a entidade entenda que houve algum tipo de ilegalidade no ato, o clube pode ser multado ou mesmo punido com portões fechados.
Exatamente a mesma punição que o Boca Juniors deveria ter sofrido quando seus torcedores cometeram diversos atos de racismo, em São Paulo e em La Bombonera.
Para esses casos, a Conmebol “finge” se importar, obrigado o Boca a colocar faixas com dizeres combativos, mas não toma, ou pelo menos não tomou nenhuma atitude drástica, a não ser recorrer às multas.
O Boca paga, a vida segue e o racismo não acaba.
Mas, em que o ato de rasgar dinheiro pode parecer ofensivo?
Em tempos de crise financeira, mais parece loucura do que propriamente algo passível de punição.
Equiparar tal ato à imitações baratas de macaco ou saudações nazistas é, no mínimo, mais um dos muitos absurdos cometidos pela Conmebol.
Além disso, a mão pesada da entidade costuma aparecer sobre brasileiros e outros que não tem a mesma moral que o Boca Juniors.
Por exemplo, o Colo Colo, por motivo de briga entre torcedores, jogou com portões fechados contra o Fortaleza.
Mas a final da competição entre River e Boca, em 2018, foi parar no Santiago Bernabeu, em Madrid (!).
A mão pesada da Conmebol, prometeu aparecer em caso de reincidência boquense.
Aconteceu de novo.
Punição? Bem…
A aguardar o que acontecerá com o Corinthians nesse caso do “gravíssimo” ato de rasgar dinheiro, e a ver o que fará a Conmebol com o racismo reincidente do Boca Juniors.
Veja mais notícias do Timão
+ Balbuena: Corinthians se reúne com representantes
+ Próximo jogo