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Reformulação no Corinthians segue ocorrendo, mas até quando?

Henrique Vigliotti

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O Corinthians perdeu para o Juventude e os velhos fantasmas voltam para a realidade do Timão.

Mudam-se os personagens, mas o filme corinthiano caminha nos mesmos passos.

Reformulação no Corinthians: Personagens diferentes e ciclos que parecem se repetir

Desde 2020, o torcedor corinthiano vive uma montanha russa entre expectativa e realidade, pedidos de mudança, reformulação entre outras tantas coisas repetidas entre os anos.

Uma reflexão importante a ser feita é que por exemplo em 2022, toda a torcida pedia a utilização do quarteto Renato Augusto, Willian, Róger Guedes e Yuri Alberto, em busca de ter o melhor time em potencial técnico com a bola nos pés, agora quase dois anos depois diante do Juventude o anseio era pela dupla Rodrigo Garro e Igor Coronado juntos em campo.

Os pedidos se repetem também quando a torcida pede mais vontade e animo do time, reclamando de nomes mais antigos no clube, entre eles Cássio, Fagner e Paulinho.

Todos os anos tem um ponto em comum: a mudança de treinador.

De 2020 para cá, o Corinthians sempre iniciou a temporada com um treinador e após início ruim trocou rapidamente, processo que aconteceu com Thiago Nunes, Mancini, Silvynho, Fernando Lázaro e Mano Menezes.

Em 2023, a principal reclamação era pela idade avançada e inoperância dos principais nomes da equipe, hoje a idade diminuiu e muito na média, mas o desempenho segue deixando a desejar.

Qual o verdadeiro Corinthians, o dos jogos contra São Bernardo, Nacional e Botafogo-SP ou o time que empatou diante do Racing, sofreu para ganhar do Londrina em amistoso e perdeu para o Juventude? A pergunta que António Oliveira e todo o elenco alvinegro busca responder dentro das quatro linhas.

A busca eterna pelo equilíbrio segue, enquanto isso o Corinthians segue nessa montanha russa onde o final todos apenas torcem para que o pior não aconteça no Campeonato Brasileiro.