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Além das quatro linhas: António Oliveira relembra criação e fala sobre momentos com seu pai no futebol

Matheus Pogiolli

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Treinador recém contratado pelo Corinthians, o português António Oliveira tem a difícil missão de classificar o Timão para a próxima fase do Paulistão. Para isso, o treinador se agarra em suas raízes, principalmente conquistadas através de sua criação.

Para o novo comandante do Timão, os tópicos mais importantes de sua vida, são família e futebol, e é nessa junção que o mesmo se agarra para buscar sucesso e felicidade.

Além do futebol: António Oliveira relembra criação e projeta seu futuro no futebol

Em entrevista à Corinthians TV, feita pelo jornalista Ivan Andrade, que atualmente faz parte da comunicação do clube, António falou exatamente sobre a união entre profissão e lar.

“O António Oliveira tem duas grandes paixões: futebol e família. É nela que se agarra, portanto, o tempo dele é passado em função dessas duas grandes paixões. É necessário ter muita compreensão (família e futebol), a minha ausência gera a impossibilidade de ver o crescimento dos meus filhos, a minha mulher virar mãe e pai ao mesmo tempo, e isso já aconteceu comigo. Meu pai teve a mesma atividade (jogador e treinador). No futebol, nasci e cresci nele, e nele estou vivendo”, iniciou o técnico do Timão.

Entre explicações sobre o foco de suas atenções, Oliveira também falou sobre seu pai que, assim com o mesmo, fez toda sua carreira voltada ao futebol.

“Como já disse, é minha grande referência. É meu ídolo à parte dos meus filhos. É a pessoa mais importante da minha vida. Eu comecei a conhecer meu pai a partir de 2012, quando fui integrar sua comissão técnica. Quando chegamos nesse lugar, nessa cadeira diretiva (Corinthians), não posso esquecer minhas origens. Tudo o que passei pra chegar até aqui. Temos que ter a capacidade de ter um valor fundamental, que é a gratidão a quem foi importante na vida, para ser quem eu sou. Ainda tenho muitas coisas para ganhar, e nessa perspectiva, 2012 marca, porque passo a viver mais com meu pai. Tinha uma barreira entre pai e filho, mas passamos a viver 24 horas por dia, de trabalho e em casa, e aí conheci verdadeiramente meu pai, porque trabalhamos juntos, rimos, choramos, confidenciamos um ao outro. Sou muito grato por passar esse momento, porque criamos um vínculo fortíssimo. Posso dizer que tudo valeu a pena. Ter ganho títulos com meu pai, ter vencido o primeiro com ele, já poderia morrer feliz”, prosseguiu.

Por fim, o técnico alvinegro expos sua vontade futura no Corinthians e no futebol.

“A única situação que quero, enquanto treinador e gestor de homens, é deixar um legado. Isso já me tornaria alguém mais feliz. Que eu entre na vida das pessoas e que por algum momento as deixe marcadas. Tentar transmitir esses valores e princípios e que as pessoas, pelo menos alguma coisa, levem para a sua vida”, encerrou.