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Algoz de Guinei em 1991 e encantado com Pacaembu em 2012, Alfredo Graciani morre aos 56 anos na Argentina

Luís Butti

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Alfredo Graciani. De nome, o torcedor corinthiano dificilmente vai lembrar. Mas basta lembrar da falha do zagueiro corinthiano Guinei contra o Boca Juniors no Morumbi trinta anos atrás nas Oitavas da Libertadores e o nome soa familiar quando o assunto é competição CONMEBOL.

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Alfredo Graciani. (Foto: Reprodução)

Sobre o atacante

Graciani era o atacante do Boca Juniors que marcou o gol que eliminou o Timão da Libertadores 1991. O Corinthians, havia perdido em La Bombonera por 3×1 e empatou no Morumbi por 1×1, saindo do torneio. Era apenas a segunda vez do Timão na competição.

Graciani morreu hoje em Buenos Aires. Ídolo do Boca em tempos de vacas magras e domínio amplo do River Plate, o atacante isentou Guinei da falha em 1991. “É injusto pensar assim, são coisas do futebol”, disse Graciani sobre Guinei em 2012 numa reportagem do UOL nas vésperas da Final entre Corinthians x Boca Juniors, vencida pelo Timão. “El Murcielago”, como era conhecido o atacante, exaltou a beleza do gol, mas livrou Guinei, na época bastante criticado pela Fiel.

O atacante também elogiou bastante a escolha do Corinthians pela campanha de 2012 no Pacaembu e não no Morumbi. Segundo ele, o Morumbi era um estádio que deixava a torcida muito distante do campo, prejudicando o Corinthians em 1991. Graciani imaginava que seria bastante complicado para o Boca repetir o feito dos anos 90 pela pressão da Fiel no Paulo Machado de Carvalho. O atacante bostero estava certo. O Corinthians de Tite se sagraria Campeão em cima de seu amado Boca Juniors.

Nas vésperas da estreia do Timão na Copa Sul-Americana, e o Corinthians com uma nova casa (a Neo Química Arena) o Futebol Latino perde um personagem que, mesmo sem nunca ter vestido a camisa alvinegra, indiretamente ensinou muita coisa sobre competições CONMEBOL ao Timão. Pressão fora de campo ganha jogo, sim senhor, e crucificar falhas de atletas não leva a lugar algum.

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