É grande a expectativa para a entrada dos meninos da Categoria de Base na Temporada de 2021. Entre uma ou outra movimentação nas Redes Sociais, é normal ver o torcedor pedindo Cauê, Mandaca ou Rodrigo Varanda. Mas será que a Base (principalmente os meninos de meio campo e ataque) é realmente um ponto falho na história recente do Corinthians ou trata-se de uma mentira contada mil vezes que virou verdade? Checamos.
Os dois mais falados são os que saíram já há alguns anos. Imediatamente nos lembramos de Willian. Ídolo no Chelsea, agora no Arsenal, saiu cedo e poderia ter nos livrado de um Rebaixamento em 2007. Jogou duas Copas do Mundo e tem uma grande chance de jogar três. Dentinho, na Ucrânia, é verdade, brilhou menos. Mas também todo ano está no mata-mata da Champions League fazendo gol inclusive contra o Real Madrid em uma das edições do torneio europeu.
Também é impossível esquecer de nomes como Léo Jabá, que brilhou na Grécia, com a camisa do PAOK, em torneios da UEFA, de Malcom, que passou até pelo Barcelona onde fez alguns gols e tabelou com Lionel Messi e até mesmo de Deco, ídolo da Seleção Portuguesa e do Porto, que saiu daqui pra ser maestro em Portugal. Até mesmo nomes contestados como Bobô e Matheus Pereira (lembra da Copinha contra o Flamengo) brilharam lá fora. O que nos faz concluir que, do meio pra frente, a Base realmente é frutífera.
E é exatamente nomes do meio pra frente que Mancini aposta em sua maioria para 2021. É preciso ter paciência, apoio, e principalmente ajudar a desmentir uma mentira contada mil vezes que virou verdade. A Base do Corinthians estoura, vai bem na Europa e gera frutos para o Futebol Internacional. Exemplos não faltam. Nem mesmo na era contestada dos últimos 15 anos. Talvez o clube tivesse mais reconhecimento nesse sentido se soubesse negociar melhor suas revelações.