Vindo da base, Carlos Augusto ganhou espaço no Corinthians pouco tempo antes de ser vendido. Após um bom Paulistão em 2020, ele acabou sendo vendido.
Comprado pelo Monza da Itália, o lateral foi titular da equipe na maior parte da série B italiana. O alvinegro espera ganhar um dinheiro importante com ele, entretanto o seu clube não deve vendê-lo antes do término da temporada atual. Não parece nada provável que uma eventual venda aconteça nessa janela do começo do ano.
Quando comprou o jogador, o clube italiano concordou em deixar com o Corinthians 60% de qualquer lucro que a venda dele trouxer.
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Como foi o negócio?
O Monza pagou 4 milhões de euros por Carlos Augusto quando o tirou do Brasil. Dessa maneira, a conta funcionará assim: qualquer valor acima desses 4 milhões, é lucro. Os 60% que o clube brasileiro terá direito é em cima do que vier a mais do que esse valor base. Como assim? Se ele for vendido por 5 milhões de euros, o lucro será de 1 milhão. O alvinegro terá 60% desse 1 milhão, ou seja, 600 mil euros.
A diretoria do clube paulista gostaria de ter recebido 10 milhões de euros na época da venda, mas como precisava de dinheiro, aceitou ter uma parcela melhor no lucro. Esse tipo de negócio foi fechato também porque o contrato da venda de Pedrinho estipulava que o primeiro pagamento seria feito pelo Benfica apenas ao final do primeiro semestre de 2020. Na época o Timão estava com salários atrasados e precisava ajeitar a sua situação.
Pelo Corinthians, Carlos Augusto disputou 41 jogos e marcou 1 gol. Conquistou o Paulistão de 2019 pelo profissional, e a Taça BH sub-17 de 2015, Copa do Brasil Sub-17 de 2016 e a Copinha de 2017, pela base. Tem contrato com o Monza até 30 de junho de 2024.
