Ainda não se sabe se Dyego Coelho será efetivado como técnico do Corinthians. Mas há uma certeza: de que um novo treinador diferente de 2019 vem aí, muito além da motivação de vestiário.
Cursos, livros e estudos no Brasil não são novidades para Coelho. Com a Licença B da CBF, Coelho foi atrás, e está com a Licença A. Não satisfeito, nos próximos meses deve iniciar a Licença Pro.
O Brasil não era o bastante. Coelho ia em busca de conhecimento de Futebol Internacional. Antes da Pandemia, durante Janeiro, Fevereiro e começo de Março, esteve na Argentina estudando in loco vários clubes, em um intercâmbio, comum entre grandes técnicos que hoje estão em competições europeias de peso.
Entre eles, o Velez Sarsfield, do conceituado técnico Gabriel Heinze. E depois, Espanha e Itália, no CT Cerro Del Espino, do Atlético de Madrid de Simeone e na Atalanta de Gasperini, sensação da Champions League. O treinador corinthiano tinha planos de ficar muito mais, interrompidos pelo COVID-19.
Soma-se aos estudos, o conhecimento da categoria de base, e saber pilhar positivamente o time do Corinthians. Grandes armas numa situação delicada.
É verdade. Apenas motivar, de fato, sem conteúdo, me parece algo ineficaz. Mas soma-se a parte tática, técnica e seus conceitos modernos, a motivação e a linguagem do atleta para que o grupo absorva tudo isso. Coelho vem com bagagem de campo e bola para que os gritos não sejam algo vazio e ultrapassado. E a apatia pra reverter resultados era um problema seríssimo de Tiago Nunes.
Um novo Coelho, bem superior a 2019 vem aí. Não é uma garantia de sucesso. Mas que o treinador está muito mais preparado que o ano anterior, não há dúvidas.
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