Apesar de ter afirmado que não anteciparia o retorno do público às partidas de futebol, o Governo de São Paulo conversa com a CBF sobre a possibilidade de permitir que o jogo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, conte com a presença de torcida. O clássico está marcado para 5 de setembro na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.
A princípio, o palco do jogo, a Neo Química Arena, seria ocupado até no máximo 30% de sua capacidade. Ou seja, a casa do Corinthians poderia receber até pouco mais de 14 mil pessoas, nessa ocasião. Evidentemente que o evento deve seguir os protocolos sanitários definidos pelo governo.
Nessa semana, mais precisamente na terça-feira (17), o governador de São Paulo João Dória afirmou que as partidas de futebol poderiam voltar a contar com público a partir de 1º de novembro. Sendo assim, o jogo entre Brasil e Argentina serviria como uma espécie de evento-teste para a liberação da Neo Química Arena, casa do Corinthians.
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Por outro lado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) projeta o retorno das torcidas já nas quartas de final da Copa do Brasil. Os jogos estão marcados para 25 de agosto. Ou seja, na próxima semana. Além disso, a CBF também deseja que as partidas da Séria A, B e C do Campeonato Brasileiro possam contar com público também.
Protocolo de “segurança” da CBF
Conforme protocolo enviado pela CBF aos times, a condição para contar com torcida em suas partidas seria apenas um teste RT-PCR três dias antes do jogo para detectar se existe a presença do vírus SARS-CoV-2. Isto é, segundo o protocolo da CBF não seria exigido que o público estivesse vacinado.
Além disso, o teste de “Pesquisa de Antígenos” também será aceito, caso seja efetuado até dois dias antes do jogo. Nessa hipótese, o exame deverá ser realizado em laboratório de análises clínicas ou em unidades de prestação de serviços de saúde autorizados pelas autoridades sanitárias.
Por fim, a CBF ainda dispensa a necessidade da realização de exames por parte daqueles que já tiverem recebido as duas doses ou dose única da vacina contra a covid-19. Pelo visto, a entidade ignora completamente o fato de que, mesmo após a vacinação, as pessoas ainda estão suscetíveis à contaminação, bem como, continuam transmitindo o vírus.
Atualmente, o Brasil tem 55,6% da população vacinada com a primeira dose e somente 24,4% dos brasileiros vacinados com a segunda dose ou dose única. Em contrapartida, países que já estão recebendo público em partidas de futebol, como Inglaterra e Espanha, possuem mais de 60% de sua população imunizada. Vale ressaltar, que com a nova variante Delta os casos de internação por Covid-19 têm aumentado tanto na Europa, quanto no Brasil.
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