Fazia tempo, mas o Corinthians voltou a ter um camisa 9.
Ou pelo menos o número em campo.
A cena, que não acontecia desde junho de 2020, quando Vagner Love envergou a camisa diante do Ituano, pelo Paulistão do mesmo ano, voltou a acontecer diante da Ferroviária na abertura do estadual de 22.
Roger Guedes foi o escolhido pelo clube para usar a camisa nove, deixando de lado o folclórico número 123, que utilizou no ano passado.
No entanto, como já é sabido, o atacante não é centroavante de origem.
Logo, a busca por um centroavante segue no Corinthians.
Sim, o Timão tem Jô, que goza de pouco prestígio entre os torcedores corinthianos.
A comissão técnica deve apostar no camisa 77 quando o jogador tiver condições de jogo, já que o esquema de Sylvinho pede um centroavante de origem.
Mantuan tem sido utilizado com frequência nos treinos e até começou a partida diante da Ferroviária.
Deve ganhar sequência, mas sabe-se, não é um nove “nove”.
A camisa 9 já utilizada por grandes jogadores da história do clube como Baltazar, Luizão, Ronaldo, Viola, Liedson, Guerrero e tantos outros já tem novo dono.
Já a posição…
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O Corinthians e as especulações
Diante do fracasso nas negociações com Diego Costa e as sondagens pelos superstars Suárez e Cavani não terem avançado, o clube e parceiros aguardam um novo nome de impacto, o que restringe bastante a lista de opções.
Desde o ano passado, nomes e mais nomes surgiram no noticiário do clube, mas nenhum passou de especulação.
Rafael Navarro foi para o rival Palmeiras, Ricardo Goulart (que estaria 90% certo com o Corinthians, segundo Flávio Prado/Jovem Pan) acabou acertando com o Santos.
Outros jogadores que tiveram seus nomes vinculados ao clube não chegaram sequer a abrir negociação ou algo do tipo.
Segundo o presidente Duílio Monteiro Alves, a procura continua, mas o nome precisa atender algumas exigências, entre elas, ter apelo midiático para exploração em campanhas do clube e da patrocinadora.
Com isso, a nove que foi de Love e agora é de Guedes entrará mais vezes em campo, porém a posição de centroavante continua ali, esperando um dono, independente do número que o mesmo venha a usar.