O Corinthians divulgou nesta sexta-feira (29) ,o balanço do exercício do ano de 2021.
Nesse sentido, os números apresentam superávit, e o Timão volta a fechar um ano no azul desde 2017.
Além disso,faziam quatro anos que o clube não fechava o ano financeiro de maneira positiva.
Por meio de nota divulgada em seu site e no aplicativo Universo SCCP, o Corinthians, por exemplo deixou clara toda a movimentação financeira do ano anterior.
Contudo,vendas de atletas como Éderson e Gabriel Pereira aparecem citados.
No entanto, valores da Neo Química Arena não estão incluídos no balanço.
É importante frisar que, no ano de 2021, o Corinthians teve apenas 3 meses com receita de bilheteria, já que por causa da pandemia do coronavírus, os estádios estiveram fechados até o mês de outubro passado.
Abaixo confira a nota do Corinthians na íntegra:
“O Sport Club Corinthians Paulista publicou nesta sexta-feira (29) o balanço das demonstrações financeiras referente ao ano de 2021, em que as notícias são positivas.
Nesse balanço, auditado pela RSM, o clube apresenta os resultados do trabalho em conjunto com a consultoria Falconi com um superávit líquido de R$ 5,7 milhões.
O documento, como é habitual no Corinthians, está aberto a todos os interessados em conferi-lo na seção Transparência e foi publicado seguindo as normas internas e as regras estabelecidas pelos órgãos reguladores, depois de aprovado pelo Conselho Deliberativo alvinegro.
A maior conquista, porém, foi um superávit operacional da ordem de R$ 69,2 milhões (ou R$ 52,2 milhões, se forem excluídos os prêmios relativos ao Brasileirão-2020, encerrado em 2021).
Isso significa que o clube foi capaz de gerar caixa para fazer face às suas obrigações cotidianas, fruto dos métodos de gestão, planejamento e controle, implementados pela Falconi desde o primeiro trimestre da gestão Duilio Monteiro Alves.
Também como consequência desse trabalho, o clube iniciou com êxito o projeto de redução de seu endividamento global, que era de R$ 949 milhões em 2020.
No balanço apresentado nesta sexta, o montante caiu para R$ 912 milhões ao fim de 2021, o equivalente a 4% de abatimento. “
Mais detalhes
“O clube trabalha com o conceito de endividamento considerado padrão pela metodologia tradicional de análise de demonstrações financeiras, definido como endividamento geral.
O mais notável é que essa redução se deu num 2021 em que o clube não realizou vendas de atletas do elenco profissional masculino e só teve acesso a receitas de jogos e matchday por apenas três meses.
O ano de 2021 também estabelece um recorde nas receitas operacionais, com R$ 502,6 milhões, obtido numa temporada sem vendas de jogadores; e uma evolução na contenção de gastos, saindo de R$ 488 milhões nas despesas operacionais totais em 2020 para R$ 406 milhões em 2021.
Ainda assim considerando-se que o ano de 2020 contém redução nas despesas em geral, pelo longo período de inatividade devido a pandemia.
Comparação com último ano sem pandemia
Por todas essas dificuldades trazidas pela pandemia, é interessante comparar o ano de 2021 com o de 2019.
O último que se desenrolou sem os efeitos prejudiciais da pandemia.
Nessas condições, mais ou menos semelhantes às de 2021, notaram-se as seguintes evoluções em relação a 2019:
68,4% de aumento de patrocínios;
39,8% de aumento nos direitos de TV;
61,2% de aumento nas receitas de marca.”
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