Se não for sofrido, não é Corinthians.
A frase acima é repetida todas as vezes que o Timão vence um jogo nos últimos momentos, ganha na base da raça ou outras situações parecidas.
Classificações nos pênaltis também entram nessa conta.
No entanto, vitórias como essa do Corinthians contra o Guarani, após um empate no tempo normal por 1 a 1, passam exatamente qual sentimento?
A equipe até saiu na frente com gol de Gil, dominou o primeiro tempo, amassou o Guarani como diria o jargão do futebol, mas o segundo tempo…
A história mudou após o gol de empate da equipe bugrina, que fez com que o Corinthians precisasse sair para o jogo, para tentar o segundo gol, e o terceiro, já que um reesultado por 2 a 1 não garantia decidir em casa diante do São Paulo nas semifinais.
Precisaria de um placar maior.
E ele não veio.
O empate levou o jogo para os pênaltis, mas algo já estava decidido.
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Sofrimento e consequências
O Corinthians já não seria mais o segundo colocado geral da competição.
A decisão, fosse qual fosse o resultado das penalidades, seria no Morumbi.
O Corinthians jogará onde não vence há cinco anos.
No mesmo palco que saiu derrotado nas duas últimas vezes que lá esteve e praticamente da mesma forma: Tomando gols do mesmo jogador antes dos dez minutos do primeiro tempo.
Sem sua torcida do lado.
Menos tempo de descanso, sem torcida e com um trabalho ainda no começo.
O Corinthians sofreu contra o Guarani e sofrerá as consequências desse “sofrimento” todo.
Que o Corinthians no domingo, jogue contra todas as adversidades e faça a velha frase que fala sobre sofrimento de fato valer a pena.
Contra o pior entre os oito classificados para as quartas, não.
Usar tal frase nestas circunstâncias a torna apenas mais um clichê.