O balanço financeiro do Corinthians de 2020 trouxe à tona informações para deixar boquiaberto o torcedor alvinegro.
A princípio, os valores e percentuais ligados a jogadores que tem rendido pouco foi o que mais chamou atenção. Porém, a situação financeira do Corinthians parece ser ainda mais periclitante.
Haja vista que o clube tem empréstimos com empresários que cobram taxas de juros maiores do que a de bancos com os quais o Timão possui vínculo, como o BMG e o Daycoval.
As instituições citadas cobram do Coringão, respectivamente, 1,3% e 1,27% ao mês. Enquanto que Carlos Leite e Giuliano Bertolucci oneram o Corinthians em 1,94% e 1,5% mensalmente, em juros dos empréstimos de R$4,1 e R$5,2 milhões, cedidos na gestão de Roberto de Andrade.
Juntamente com os agentes já mencionados, está André Cury, empresário de Cazares e Otero, ambos em negociação com o clube para extensão de vínculo. O fato que o difere dos demais é que Cury emprestou R$3,2 milhões, com juros mensal de apenas 0,6% no ano passado, não se sabe o mês exato.
O empresário é o responsável pelas conversas de renovação dos dois atletas que vieram do Galo, além de ter participado do processo para trazer Araos e Éderson.
Ao mesmo tempo, Leite e Bertolucci agenciam, o primeiro, Cássio, Fagner, Gil, Vital e Camacho, o segundo, Léo Santos e Ramiro. Agora um fato curioso: Giuliano intermediou a venda confusa de Pedrinho ao português Benfica.
Por fim, é importante salientar que os valores mencionados acima são as cifras de quando o empréstimo foi feito. Portanto à essa importância, deverá ser acrescido juros para chegar ao valor corrigido da dívida.
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