Com seguidos acertos na parte administrativa do Corinthians, principalmente com a contratação de empresas que estão auxiliando a área financeira. A diretoria havia feito algumas estimativas de arrecadação porém, mesmo não as atingindo, ainda há a chance de fechar o ano no azul.
Isso é um feito e tanto para um clube que fechou o ano de 2019 com R$ 195 milhões de prejuízo, o pior da história da instituição. Em 2020, o déficit foi um pouco menor: R$ 123 milhões. No entanto isso não animava nem a torcida, nem a diretoria alvinegra. O último ano de superávit foi 2016, R$ 31 milhões, quando o clube desmontou a equipe vencedora e vendeu diversos jogadores.
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Fechar no azul mesmo sem vender jogadores
No início da temporada a diretoria corinthiana projetou uma renda de R$ 95 milhões, com grande parte vindo da venda de jogadores. Apesar de isso não ter acontecido, é possível que o clube feche a temporada no “breakeven” (sem lucro, mas sem prejuízo), ou então com um leve superávit.
O que possibilitou isso foi a entrada de receitas que não estavam na projeção inicial, como por exemplo a venda de fan tokens, em parceria com a Socios.com.
A colocação final no Brasileirão também pode ajudar o Timão a receber mais dinheiro. Quanto melhor colocada, mais dinheiro a equipe recebe. Caso termine em quarto lugar, por exemplo, a premiação é de R$ 28 milhões. A possível classificação para a Libertadores também ajuda na conta, principalmente pelo fato de que ingressos poderão ser vendidos desde o início do ano.
Porém parece ser imprescindível que a equipe venda jogadores na temporada que vem. João Victor, Lucas Piton, Raul Gustavo, entre outros garotos da base, aparecem como boas opções nesse sentido. Piton, por exemplo, teve seu contrato renovado nessa semana e tem 100% de seus direitos vinculados ao Corinthians, o que poderia gerar um lucro considerável para o clube.
A única coisa que preocupa a diretoria alvinegra é que ações judiciais não param de chegar pois muitos jogadores saíram do Parque São Jorge com valores a receber. Muitos desses casos possuem valores altos, o que dificulta um melhor planejamento financeiro. Atualmente a dívida está perto da casa de R$ 1 bilhão, porém os cartolas pretendem reduzi-la a partir de 2022.