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Em 1972, Corinthians batia Ceará nos acréscimos com gol do saudoso Sicupira

Luís Butti

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Corria o ano de 1972, era a segunda edição do Campeonato Brasileiro estabelecido em 1971 (vencido pelo Atlético Mineiro) e o Corinthians buscava contra o Ceará, a classificação para a fase seguinte daquele ano. Em meio ao jejum de Paulistas, o Timão tentava acertar a casa e achar um parceiro para Roberto Rivellino. Além de fortalecer o ataque que já contava com Vaguinho e Paulo Borges.

O Timão enfrentaria o Vozão no Pacaembu, num jogo extremamente pegado, difícil. O time cearense batalhava tentando segurar o Timão e a pressão das arquibancadas em noites clássicas de Pacaembu. Mas em meio a Rivellino, Vaguinho e Paulo Borges, coube a um anti-herói fazer o gol da vitória no último minuto: o meia-atacante Barcímio Sicupira, e seu polivalente bigode.

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Sicupira, que se tornou o maior jogador da história do Athletico Paranaense, o Furacão era um clube bem mais modesto que o atual. E ficou ausente da edição de 1972 do Brasileiro. E o clube do Paraná emprestou Sicupira para o Corinthians, para que pudesse jogar em alto nível com grandes nomes do Futebol Brasileiro. Justamente Sicupira, numa falha incrível do goleiro do Ceará, e assistência de Rivellino, faz o gol no apagar das luzes no Paulo Machado de Carvalho.

Semi-Final 1972

O Timão embalou e até avançou futuramente para a Semi-Final de 1972, mas sucumbiu diante do Botafogo, numa partida extremamente contestada até os dias atuais por um gol mal anulado do zagueiro Baldocchi (sim, o mesmo ídolo do Palmeiras, estava no clube de Parque São Jorge) no Maracanã. Por ironia, o Botafogo, finalista no lugar do Corinthians de Sicupira, perdeu a Final daquele ano justamente para o rival do Parque Antarctica, na época da segunda Academia do Rival.

Sicupira morreu recentemente em Curitiba, por problemas pulmonares no dia 7 de Novembro deste ano, deixando muita saudade nos amantes do Futebol dos Anos 70. E principalmente na torcida do Athletico Paranaense, onde era ídolo máximo da camisa 8. Nesse sentido, por coincidência, o clube rubro-negro é o próximo adversário do Corinthians de Sylvinho depois do Ceará, domingo em Itaquera.

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