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Há 10 anos, Ralf se tornava herói no Corinthians

Tiago Zambroni

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Há 10 anos, o Corinthians estrearia em mais uma Copa Libertadores buscando o título inédito.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Fotoarena
Foto: Daniel Augusto Jr. / Fotoarena

Após um 2011 que começou conturbado com a eliminação para o Tolima na pré-libertadores, o time de Tite se reconstruiu após as saídas de Ronaldo e Roberto Carlos, venceu o Campeonato Brasileiro com uma boa dose de dramaticidade, mas encorpou para chegar forte em 12.

E o jogo de estreia estava marcado para o dia 15 de fevereiro, em San Cristóbal, Venezuela.

O estádio Pueblo Nuevo seria o palco daquela partida e o começo dela deixou o torcedor do Corinthians preocupado.

Logo no primeiro lance de ataque dos venezuelanos, Chicão afastou uma bola que bateu no peito de Herrera e foi parar nas redes de Júlio César.

Difícil dizer que as lembranças ruins de outrora não voltaram naquele momento, mas calma.

Tinha muita bola pra rolar.

O Corinthians estava bem na partida, criando e desperdiçando chances.

Sheik, Paulinho, Jorge Henrique, todos eles criavam, criavam e no entanto, paravam no goleiro Rivas.

Pressão e susto na segunda etapa

Veio o segundo tempo e o Alvinegro continuou tentando o empate.

Contudo, como em diversas edições anteriores, a bola teimava em não entrar.

Como se não bastasse tudo isso, o Táchira dispara pela direita, a bola cruza a área corinthiana e encontra Chourio, que marca o segundo gol da equipe amarela.

Segundo depois, o alívio.

Impedimento confirmado por Wilmar Roldán, o árbitro da partida.

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Próximo jogo

“Vai, vai, vai” e ele foi – Gol do Corinthians

Quando tudo parecia caminhar para uma derrota na estreia, o Corinthians então tem uma última chance

Falta próxima da área pelo lado esquerdo do ataque, Alex ajeita e vai pra bola.

Era “apenas” o último lance da partida.

Antes disso, Ralf olha pra Tite que devolve o olhar e grita: Vai, vai, vai !

Era para o volante entrar na área e tentar o gol.

Logo ele, que não tinha tanta intimidade assim com as redes ?

Quis o destino que a bola alçada pelo camisa 12 fosse parar justamente no moicano de Ralf.

Cabeçada firme que deixou inerte o goleiro venezuelano.

Festa corinthiana, êxtase no banco de reservas, nos lares alvinegros, entre os atletas e o imortal abraço de Tite em Danilo Fernandes.

Terminava assim a primeira página do livro dourado que estava sendo escrito.

Deportivo Táchira 1, Corinthians de Ralf 1

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