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Jô fala sobre a internet no combate ao racismo, e se sairia de campo caso fosse vítima

Caíque Guirao

Após sair do Corinthians e ir para a Rússia, Jô sofreu com racismo. Agora mais velho e de volta ao Brasil, em entrevista para a Gazeta Esportiva o camisa 77 diz achar que a internet pode ser uma boa ferramenta para quem combate o preconceito.

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Jô teve problemas na Rússia. Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

“É uma situação chata e difícil. Eu passei por um momento desse no CSKA Moscou, mas, na época, a internet, o mundo social que há hoje em dia… Antigamente não tinha tanto. Muita gente sofreu na época, mas não tinha como colocar isso a tona, devido as dificuldades de tecnologia. Hoje em dia é mais direto, a gente acaba sofrendo um pouco mais, mas acho que o mais importante é isso que está acontecendo, as pessoas se posicionarem, se colocarem, não só no racismo, mas sobre qualquer preconceito. As pessoas têm de se posicionar para a gente tentar diminuir isso. A internet ajuda bastante a mobilizar todo mundo”.

Questionado sobre a possibilidade de sair de campo no caso de sofrer racismo, Jô respondeu: “hoje, talvez eu não sairia da partida. É a minha profissão, o Corinthians precisa do jogador. Eu não sairia. Mas, depois da partida, eu ia me posicionar e dar um jeito da pessoa que cometeu pagar pelo que fez. Como eu vejo com alguns por aí, está certíssimo, porque isso é muito chato, muito ruim”.

O racismo precisa ser constantemente combatido, e não só no futebol. Se todo mundo fizer sua parte, poderemos viver em um mundo cada vez melhor.

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