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Marlene Matheus: a única mulher a presidir o Corinthians

Ludinel Fonseca

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Na história do Sport Club Corinthians Paulista, nunca houve uma mulher que tanto se identificasse com o Timão quanto Marlene Matheus. Viúva do Senhor Vicente Matheus, também ex-presidente do Corinthians, até hoje ela é a única mulher a presidir o clube alvinegro.

Nesse sentido, a bailarina de dança espanhola, Dona Marlene como era carinhosamente chamada, foi a companheira de vida de Vicente durante todos os quase 20 anos à frente do Corinthians. De 1971 a 1991, houve dois intervalos na presidência.

Entretanto, é logo depois da saída de Vicente Matheus em 1991 que a primeira e até hoje, única mulher a presidir o Corinthians aparece. Marlene assume o clube e comanda o alvinegro até 1993, conquistando a primeira Supercopa do Brasil da história em 1991 em cima do Flamengo.

Em 1993, na ratificação do Conselho Deliberativo, Alberto Dualib tenta sem sucesso, a derrubada do mandato de Marlene, que foi até então imposta ao cargo de maneira democrática. Ela recebeu mais de 2 mil votos na eleição seguinte ao mandato de Vicente.

Após o mandato de Marlene, quem assume é exatamente Alberto Dualib. Porém, Marlene não se distancia do clube, continuando a acompanhar como conselheira vitalícia.

Sendo assim, após a partida de Vicente em fevereiro de 1997, ela seguiu na política do clube e se tornou membra do CORI (conselho de orientação do clube) onde foi contra a vinda da MSI ao clube.

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Marlene Matheus e Andres Sanchez

Em 2007, Marlene foi nomeada vice-presidente social do Timão, 10 anos após a morte de Vicente, pelo até então presidente Andres Sanchez.

Contudo, por conta de uma desavença com Andres, ela deixou o cargo um ano depois. Em 2018, ela apoiou a candidatura de Antônio Roque Citadini para a presidência do clube, o que acaba não vingando no fim, com a segunda colocação para o também ex-presidente.

Este inclusive foi seu último ato no Corinthians, já que no início de 2019 ela se afasta do clube para cuidar de sua vida e sua saúde. Marlene Colla Matheus deixa este plano em 02 de julho de 2019 aos 82 anos, após ficara 20 dias internada por conta de uma anemia.

Por fim, a história não se apaga. Marlene até hoje é referência no empoderamento ao que se refere o quesito mulheres no poder do futebol. Sua vibração, garra, determinação, imposição, são marcas que jamais serão esquecidas e devem ser exemplo para mais mulheres estejam a frente de cargos importantes no futebol brasileiro e mundial.

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