Antes de qualquer coisa é importante dizer que, mesmo que a média de idade tenha subido com os reforços, a melhora técnica é inquestionável.
Com grandes problemas na criação desde a saída do displicente Cazares, o Corinthians passou um tempo dependendo de epifanias de Mateus Vital, ou mesmo de tentar jogar tudo nas costas de Gustavo Mosquito. Não foi à toa que a direção buscou liberar espaço na folha salarial para trazer reforços significativos como Giuliano e Renato Auguso.
O caso é que os dois meias ajudaram a “trintar mais” a equipe. Giuliano tem 31 anos, enquanto Renato tem 33. Ambos deverão ser presenças constantes entre os titulares assim que estiverem com ritmo e condições de jogo ideais.
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Idade do “time ideal”
Se pegarmos o “time ideal” na fase atual, temos Cássio com 34, anos, Fagner, 32, João Victor, 23, Gil, 34, Fábio Santos, 35, Gabriel, 29, Renato Augusto, 33, Giuliano, 31, Adson, 20, Gustavo Mosquito, 23, e Jô com 34. A média de idade fica em 29,8 anos – quase trinta.
A ideia de usar a base no início do ano acabou não vingando da maneira como se imaginava, e mais jogadores experientes acabaram chegando para reforçar a equipe.
Isso não significa que há uma perda técnica, nem nada do gênero. Mas a idade pode influenciar no fôlego dos atletas (ainda que existam jogadores que se destaquem positivamente nesse sentido), número de lesões e tempo de recuperação de lesões. O que pode ser um fator dificultante no futebol brasileiro.
Em fase de reformulação, o Corinthians anda negociando chegadas e partidas de jogadores, então ainda não há como afirmar quais são as projeções para a média de idade do elenco. Caso chegue, Roger Guedes pode ajudar a puxar essa média para baixo. Isso dependendo de quantos jovens serão negociados até o final da temporada, é claro.