Aclamado quando teve sua volta anunciada em 17/06 de 2020 a contestado como nos dias atuais, Jô teve um ano pra lá de turbulento.
Se dentro de campo os números e as atuações deixaram a desejar, fora dele a coisa não foi tão tranquila assim.
Nitidamente menos móvel, Jô foi presa fácil para marcações adversárias e no Paulistão, por exemplo, foram apenas dois gols, sendo um de pênalti diante da Ponte Preta, pouco tempo antes de ser flagrado ao lado do ex-companheiro Otero em um Resort durante a pandemia.
E foi justamente após essa partida que a esposa do atacante, Cláudia Santos, se pronunciou pela primeira vez via Instagram.
Em seus “stories”, fez um desabafo pedindo compreensão e atacando os detratores de seu marido, inclusive exaltando seus feitos com a camisa corinthiana entre outras coisas.
Passado o episódio, Jô passou um período fora da equipe e com Sylvinho, retomou a titularidade.
A chuteira da discórdia
Voltou a fazer gols, a ser efetivo e tudo graças à visão do treinador que, percebendo que o camisa 77 já não possuia mais o mesmo arranque e velocidade de outrora, o fez jogar mais próximo da área.
Como um bom e velho centroavante dos anos 80 e 90.
Mas, voltou a tomar conta dos noticiários e rodas de botequim de maneira negativa ao entrar com uma chuteira “verde” em partida diante do Bahia.
Mas, nas redes sociais, Jô disse que verdadeira cor da chuteira era “azul turquesa”.
Novamente surgiu sua esposa em sua defesa e em um tom um pouco mais aspero do que na primeira aparição, disse em um trecho do vídeo que “gramado para o corinthiano deveria ser vermelho, preto e branco”.
Nada errado, não fossem, por exemplo, essas as cores do São Paulo, outro arquirrival corinthiano.
Balada clandestina e perseguição na Zona Leste
Os gols continuaram raros, assim como as boas atuações de Jô, que mais uma vez se viu envolvido em polêmica ao ser supostamente flagrado na porta de uma balada clandestina.
Na ocasião, o atleta se posicionou negando toda a história, e que dizia que “a verdade está ai”.
Em julho, novo episódio conturbado em um evento de sua franquia de roupas no bairro da Mooca, Zona Leste de São Paulo.
Jô teve seu carro apedrejado e foi bastante hostilizados por torcedores ali presentes.
No entanto, o jogador voltou a ter boas partidas, algumas vindas do segundo tempo, participando de alguns gols na reta final.
Inclusive marcando e dando assistência para Gabriel no dois a zero contra o Santos na Neo Química Arena e terminando o ano como titular.
O sumiço de Jô
Em dezembro, após a derrota para o Juventude, o atacante ficou “desaparecido” por três dias e quando ressurgiu, voltou pedindo desculpas para a esposa, se dizendo “um otário” e que “seguiria a vida sozinho” a partir daquele momento.
O diretor Roberto de Andrade chegou a “lavar as mãos” durante entrevista coletiva em 14 de dezembro, dizendo que o atleta estava de férias.
Além disso, falou que só se preocuparia com Jô a partir de 10 de janeiro, data da reapresentação do elenco no CT Joaquim Grava.
Nessa mesma coletiva, o diretor e Alessandro Nunes assumiram que o Corinthians busca no mercado um novo centroavante.
Jô ainda tem contrato até o final de 2023.
Números de Jô na temporada.
Durante o campeonato paulista, foram dois gols em 10 partidas, já na Copa do Brasil, o atacante não deixou sua marca, mas deu uma assistência na vitória por três a zero diante do Salgueiro.
Pela Copa Sul-americana, foram seis jogos, um gol e uma assistência e no Brasileirão, 32 partidas, sete gols e quatro assistências.
No total, foram 52 jogos, 10 gols e quatro assistências, 5 polêmicas, 20 pedradas no carro e pelo menos uns 5 posts no Instagram para os fins de esclarecer polêmicas.
A grande interrogação em torno do jogador permancerá para 2022.
Sem interessados, Jô seguirá no Corinthians e em breve ainda terá a ação do Nagoya Grampus na FIFA sendo julgada.
O futuro ainda reserva capítulos especiais para a relação Corinthians/Jô.
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