Os desmandos no Corinthians nos últimos anos continuam sendo evidencidos frequentemente. Nesta última semana o clube sofreu mais duas derrotas em processos que estão correndo na Justiça do Trabalho.
Dessa vez, os autores das ações são os atletas Guilherme e Luidy. A condenação veio apenas em primeira instância, então existe a possibilidade de recorrer.
Ação de Guilherme
No caso dele, o jogador cobra férias de 2018 e 2019, segunda parcela do décimo terceiro salário de 2019 e multas. O valor inicial da ação era de R$ 2 milhões, mas a juíza responsável pelo julgamento o reajustou para R$ 1,2 milhão.
Contratado em 2016 por R$ 5,7 milhões, junto ao Antalyaspor da Turquia, Guilherme disputou 50 partidas e marcou 8 gols. Sem nunca ter conseguido mostrar o futebol que apresentou nos tempos de Cruzeiro e Atlético-MG, foi emprestado ao Athletico-PR, Bahia e Fluminense. Atualmente com 33 anos, o atleta está sem clube.
Luidy
Contratação fortemente contestada pela torcida desde quando foi anunciada, o jogador atuava pelo CRB antes de chegar ao Parque São Jorge. Sem nunca ter atuado pelo Corinthians, ele foi emprestado ao Figueirense, Ceará, São Bento, Londrina, CRB, e atualmente joga pelo Confiança.
O processo do atleta cobra segunda parcela do décimo terceiro salário de 2019, diferenças de salários de quatro meses de 2020, verbas rescisórias, multas e outras indenizações. Assim, o valor devido pelo clube, inicialmente é de R$ 700 mil.
O Meu Timão foi o primeiro a informar sobre este caso.
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Padrão nos processos
Além de as ações não pararem de chegar, é curioso notar que há um certo padrão de valores que o Corinthians não repassou aos jogadores. Nesse sentido, na maioria dos casos, as cobranças são em cima de parte de décimo terceiro e férias. Da mesma forma, em vários casos, também há a cobrança de FGTS, direito de imagem e outros valores relacionados à multas e verbas rescisórias.
Ficamos na torcida para que a partir da gestão atual, esses problemas parem de acontecer porque são muito onerosos aos cofres do clube, além de mostrar uma falta de controle no departamento financeiro do clube.