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Rafael Ramos presta depoimento ao STDJ

Ludinel Fonseca

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O lateral-direito Rafael Ramos prestou depoimento ao STJD nesta terça-feira (31).

Rafael Ramos e Edenilson discutem durante Corinthians x Internacional (Imagem: MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO)
Rafael Ramos e Edenilson discutem durante Corinthians x Internacional (Imagem: MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO)

O jogador é acusado por Edenilson, do Internacional pelo ato de injúria racial.


Nesse sentido, o jogador que prestou seu depoimento na sede da Federação Paulista de Futebol, segue negando que tenha chamada o camisa 8 colorado de “macaco”.


Entretanto, Rafael não esteve só. Ele foi acompanha pelo gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes e do advogado Daniel Bialski, contratado pelo clube alvinegro.


O advogado de Rafael Ramos destacou uma situação importante ao processo.

O jogador desconhecia que o termo “macaco” era utilizado para ofensas raciais.

Segundo o atleta, o termo não é utilizado em manifestações preconceituosas em Portugal.


Uma coisa importante que ele disse hoje e que precisa ser muito ressaltada.

É que em Portugal, conforme ele mencionou, não se faz esse tipo de comentário quando se quer falar algo preconceituoso.

Ele desconhecia que isso era utilizado no Brasil”, disse Daniel Bialski.


Entretanto, o lateral-direito segue afirmando que não agiu em uma conduta preconceituosa perante Edenilson e que a fala dita pelo atleta do Internacional, não foi dita.


Ele reafirmou o que já tinha dito várias vezes, não somente no depoimento oficial que prestou em Porto Alegre, mas em todas as declarações.

Em momento algum ele ofendeu de forma racista o Edenílson”, concluiu o advogado de Rafael no caso.

Laudo não aponta ofensas racistas

A princípio, um laudo foi apresentado pelo advogado, a ser anexado com declarações de outros advogados em defesa de Rafael.

Essas declarações se somarão em um segundo laudo a ser inserido nos autos do processo.


Sendo assim, o inquérito conduzido pelo auditor Paulo Feuz, ainda ouvirá Edenilson na próxima segunda-feira (06).

No Código Brasileiro de Justiça Desportiva indica que um ato discriminatório, pode levar a uma punição de até 10 partidas e uma multa de R$ 100 mil.


Por fim, além da investigação por parte do STJD, a Polícia Civil de Porto Alegre, onde o caso aconteceu, também avalia os trâmites e o desenrolar desse processo de perto.

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