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Rafael Ramos vira réu por suposta injúria racial

Caíque Guirao

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A acusação de injúria racial por parte de Edenílson contra Rafael Ramos continua correndo pelos tribunais. De acordo com decisão do juiz Marco Aurélio Martins Xavier, da 14ª Vara Criminal e Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, o atleta corinthiano se tornou réu por conta da denúncia.

Acusação contra Rafael Ramos continua trazendo problemas ao jogador. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Acusação contra Rafael Ramos continua trazendo problemas ao jogador. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

O magistrado justificou a sua decisão, além de alegar que todas as vias conciliatórias foram esgotadas.

“O fato contido na peça acusatória foi veiculado em imagens, captadas, inclusive, em rede nacional: ainda que passíveis de exame percuciente, na fase probatória, permitem a conclusão da ocorrência substancial do fato e dos indícios da autoria delitiva, atribuída na denúncia. Com efeito, é plenamente viável a pretensão acusatória”.

A denúncia aconteceu quando Corinthians e Internacional se enfrentaram no Beira-Rio, em partida válida pelo primeiro turno do Brasileirão de 2022. Em certo momento do confronto, o volante acusou o lateral de tê-lo chamado de “macaco”.

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Perícias

A defesa de Rafael Ramos contratou uma perícia que afirmou que o jogador não pronunciou a palavra apontada por Edenílson. A Polícia Civil de Porto Alegre recebeu um laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul, e nele foi concluído que “não era possível identificar o que o jogador falou”.

O julgamento do lateral também segue no STJD, pois há a justificativa de que “há fortes indícios de que houve injúria racial”. Para tentar embasar o andamento do processo, a entidade pretende encomendar mais uma perícia do lance.

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