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Renato Augusto concede coletiva no CT

Caíque Guirao

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Contratado no meio do ano para ajudar a sanar o problema da criatividade ofensiva no Corinthians, Renato Augusto concedeu um coletiva no CT nesta sexta-feira (12).

Renato Augusto reforça que se colocou à disposição de Sylvinho. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Renato Augusto reforça que se colocou à disposição de Sylvinho. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

Recentemente atuando numa posição onde não consegue desenvolver seu melhor futebol, o meia foi qustionado sobre ser improvisado como centroavante.

“Sei que não é a função que eu posso render mais, mas chega um momento do campeonato, o que estamos vivendo, que você tem que abrir mão do que é melhor para você para ajudar o grupo. Eu me coloquei à disposição. Não vejo um problema tão grande quanto a isso”

O camisa 8 lembrou de ocasiões em que jogou nessa mesma função na China e até no próprio Corinthians. O que deixa a torcida inquieta é que isso não tem resolvido os problemas no ataque, e acaba criando um novo problema no meio de campo.

“Claro que a função que eu mais gosto e que é a minha, é vindo mais de trás, como oito e às vezes de dez. Mas eu já joguei várias vezes, na China já joguei como nove e até de ponta. Como nove você toca menos na bola, isso é óbvio, não tem o que fazer. É tentar se adaptar para o que o time está precisando e buscar as vitórias. O mais importante é tentar. O mais importante não é eu estar bem, é a instituição estar bem. Se chegar um momento que acharem que é melhor eu voltar para a minha posição, vamos voltar”.

Forma física

Renato Augusto tinha ficado mais da metade do ano sem jogar, por isso perdeu bastante o ritmo de jogo e o preparo. Porém ele foi bem auxiliado pelo departamento médico do clube e disse que se surpreendeu ao ver que tem conseguido corresponder bem, dentro de campo.

“Eu confesso que tive uma surpresa agradável, não achei que eu pudesse corresponder tão rápido. Agradeço a parte física, médica, do clube. É muito pouco tempo para chegar, jogar e ter uma sequência boa de jogos. Eu sou muito autocrítico e quero melhorar sempre. É difícil chegar na perfeição, mas tenho que buscar o mais próximo possível disso. Fisicamente, eu diria que estou seis ou sete, posso melhorar bastante. Mas me sinto bem, consigo corresponder o que a comissão espera, me doando ao máximo ao time. Então foi uma grata surpresa essa sequência de jogos e aquilo que estou podendo corresponder”.

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A Fiel faz diferença, Renato?

Realizando a sua pior temporada como mandante na Neo Química Arena enquanto estava sem torcida, a história do Corinthians mudou depois qua a Fiel pôde voltar às arquibancadas. Por fim, o meia reforçou que é diferente jogar com a torcida.

“Devido a volta da torcida, a gente vai estar muito mais forte em casa. Isso é óbvio, a gente sabe disso e quem vem jogar contra a gente sente isso. Eles sabem da pressão que é. Não adianta falar que o time tem que fazer isso ou aquilo. Vai chegar lá e o torcedor vai fazer a diferença. É difícil chegar no Mineirão com a torcida apoiando, grande espetáculo, uma equipe pronta e em um momento que tudo dá certo. Dentro de casa, com o nosso torcedor, as coisas vão sendo positiva. Temos que aproveitar, temos mais quatro jogos em casa para buscar a vitória. Com os onze jogando, mais os cinco que podem entrar e o torcedor que faz a diferença, essa é a nossa diferença para conquistar a vaga direta para a Libertadores”.

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