Dos 21 anos que tem de vida, 16 Roni passou dentro do Corinthians. Futsal, categorias de base, elenco profissional, titular e gol. Assim, em sete palavras parece rápido, fácil. Mas não foi. O autor do segundo gol do Timão contra o Bahia trabalhou muito para chegar onde chegou.
Roni traz com ele a esperança de uma família inteira, que já sofreu uma perda irreparável. Tupã, irmão do jogador do Timão faleceu após um ataque cardíaco jogando na várzea. E foram justamente os problemas no coração que tiraram dele a chance de ser profissional.
Atleta do profissional de um dos maiores clubes do mundo, 2020 trouxe essa doce surpresa para Roni. Em um momento delicado do Corinthians no Brasileirão, o técnico Dyego Coelho apostou na base. E a aposta foi certeira. Roni.
“Hoje carrego a esperança da família e a esperança do meu irmão. Eu ralei, jogador de futebol tem as costas largas, precisa ralar. Me dediquei e graças a Deus o Coelho confiou em mim”, disse em entrevista ao canal SporTV.
“Eu amo o Corinthians, sempre foi meu sonho”
O grande objetivo de Roni sempre foi vestir o manto Alvinegro. Corinthiano desde sempre, o jogador destacou a importância de sua família na trajetória até chegar ao elenco principal do clube do Parque São Jorge.
“A base da minha vontade sempre foi querer jogar, jogar no Corinthians. Essa fome foi acumulando, eu sabia que não poderia parar. Eu amo o Corinthians, sempre foi meu sonho. A gente tem que acreditar. Quando ninguém mais acredita, quem vai com você é sua família e você”, finalizou o camisa 29 do Timão.
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