Após a derrota para o Sport na Arena Pernambuco neste último sábado (09), Sylvinho reconheceu a lentidão do time e, além disso, teceu elogios à defesa adversária.
“Parte da explicação está no campo, não é desculpa, o time não foi bem, mas a lentidão não é viagem, nem excesso de calor. O campo não estava molhado, e o adversário é a terceira melhor defesa, com os dez atletas abaixo da linha de bola. O time ficou lento, o adversário dificultou as ações e foi bom para eles. Fomos lentos em decorrência dessas situações”.
Por que Jô?
O camisa 77 é muito contestado por grande parte da torcida já há um bom tempo e, mesmo encontrando um ou outro gol, as atuações do atacante não são boas. Hoje mesmo, ele finalizou um total de zero vezes. Mesmo assim, o comandante disse que o veterano é um dos titulares do time.
“Estamos formando um grupo. Alguns jovens estão ganhando espaço, depois esperam, vão maturando. Jô o contrário, faz parte desta construção, um dos nossos artilheiros, uma referência. Teve um pequeno desconforto no joelho depois do jogo contra o Palmeiras, foi voltando pouco a pouco. Róger já jogou por fora, e teve boas performances. Hoje não foi um bom jogo e a performance não foi boa de todos. Não credito a má performance ao Jô jogar por dentro ou ao Róger pela esquerda. Tivemos uma versão dele assim, com o Róger fazendo o segundo gol contra o Palmeiras, tendo o Jô como a referência de 9. Hoje não fomos bem”.
Demora nas substituições
Sylvinho é constantemente questionado e criticado tanto pela demora, quanto por não usar todas as trocas permitidas. Nesse sentido, na partida deste sábado (09), ele fez as primeiras substituições apenas aos 22 minutos do segundo tempo.
“As substituições não são regras. Pode substituir com 45, com 22, com 30 minutos. Tem que substituir quando o time precisa. Jogamos contra a terceira melhor defesa do campeonato e que dá pouco espaço em profundidade. O adversário marca para trás e complica muito mais. Nossas escolhas foi no que vimos no adversário”.
Assim, o técnico complementou dizendo que existia uma chance de que a equipe voltasse melhor após o intervalo.
“Muitas vezes o time não joga bem o primeiro tempo, mas volta com cinco minutos e se encontra. Muitas vezes volta de outra forma. O meio tempo existe para correções, e muitas são de vestiário, e aí você faz ali com 10 minutos, 12. O cenário mundial tem essa tolerância para saber se as correções foram feitas. Depois, com as circunstâncias de jogo, podem ser feitas com entendimento do treinador. Há de se esperar as correções, e estávamos aguardando. Não surtiu efeito, o time continuou lento”.
Por fim, Sylvinho disse que Cantillo pediu para ser substituído após sentir câimbras, e compreendeu que as coisas ficaram difíceis após o gol adversário.
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Dificuldades na criação
Ponto que melhorou bastante com as chegadas dos reforços, contudo o setor ofensivo do time sofreu com a lentidão do time e o técnico entendeu que isso foi tanto mérito do adversário, quanto um mau dia do Corinthians.
“O Sport dificultou bastante a nossa construção, sabíamos que seria assim. Dificultou meias e externos, dificultou obviamente o Jô. Credito a má atuação geral. Adversário teve méritos ofensivos, e mérito na parte defensiva. Imaginávamos um jogo difícil e não tivemos a velocidade porque o adversário nos tirou essa velocidade”.