O Corinthians conseguiu sua primeira vitória na Libertadores de 2022 e trouxe um pouco de alívio para a torcida alvinegra. Como os outros três times tinham uma vitória cada, não somar 3 pontos em casa poderia colocar a classificação em xeque já na segunda rodada. Falando em torcida, Vítor Pereira segue se surpreendendo com o que ela é capaz de fazer, principalmente quando o jogo é em casa!
“Hoje foi um jogo que se viu de tudo. Se viu o espírito corintiano dentro e fora de campo. A torcida, mais uma vez… Para vocês é habitual, mas para mim, que já rodei o mundo, nunca vi nada igual. Apoiam do primeiro ao último minuto e transmitem a energia que precisamos”.
O técnico comentou que o alvinegro fez um bom jogo, mas o gol não vinha (foram 19 finalizações no gol colombiano). A vitória acabou vindo com uma “ajudinha” do zagueiro Caldera, do Deportivo Cali.
“Na maior parte do tempo, se viu qualidade no jogo. Futebol é assim, criamos, criamos, mas não conseguimos o primeiro gol para dar tranquilidade. Mas chegou. E houve um pouco de sofrimento também, mas faz parte do jogo. Eles têm um jogador que nos empurra para trás em todo lateral, que parece um escanteio. Ficamos com receio de subir, tomar uma bola nas costas, mas acho que foi um resultado justo”.
Fábio Santos como titular
O comandante optou por colocar Fábio Santos desde o início da partida e, quando viu que o lateral estava se cansando, colocou um gás novo com Lucas Piton. A rotação de jogadores é algo com o qual teremos de nos acostumar daqui para frente. E não é nada negativo, ainda mais se o time conseguir alcançar os resultados que precisa.
“O Fábio enquanto esteve em campo fez uma belíssima partida, mas percebi que estava entrando num estado de fadiga que poderia gerar lesão. O Piton tem qualidade, então antecipei sua entrada. O Paulinho fez belíssimo jogo, mas já havia jogado contra o Botafogo e sentiu… A gestão que se faz, muitas vezes, é uma que as pessoas que estão fora não conseguem perceber. Às vezes a gestão é técnica também”.
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Técnico respondeu sobre a troca de Jô por Róger
Contando com uma abertura do time colombiano após sofrer o gol, Vítor Pereira apostou na velocidade de Róger Guedes para buscar ampliar a vantagem.
“Quando precisávamos forçar com cruzamento, tirar o Jô era um contrassenso. Íamos deixar o Jô e o Róger em simultâneo, mas aí fizemos o gol. Pensamos: eles vão abrir um bocadinho, como o Róger ataca mais espaço, vai ter mais espaço para jogar. Esse processamento de informação é ao minuto, ao segundo. Aos olhos de quem está de fora, talvez, não dê para entender, mas é a vida do treinador”.
