Marcada para o dia 13 de abril, a reunião que votaria as contas do clube dos anos de 2019 e 2020 foi cancelada. Um ofício passado aos conselheiros informou que ela será realizada no dia 27, ainda em abril.
De acordo com o Meu Timão, esse adiamento ocorreu porque a fase emergencial na qual o estado de São Paulo se encontra foi prorrogada, e ela impede que reuniões assim sejam feitas. O Conselho Deliberativo do Corinthians determinou que não haverá mais adiamentos para votar uma matéria que deveria ter sido resolvida há mais de um ano.
A votação poderá ser feita por drive-thru, onde os votos precisariam ser depositados em uma urna, ou então numa plataforma online, opção que chegou a ser descartada anteriormente já que alguns conselheiros mais velhos poderiam ter dificuldade.
O ano de 2019 fechou com um déficit de R$ 195,4 milhões, enquanto o de 2020 teve um déficit de R$ 123,3 milhões. Durante o último mandato de Andrés Sanchez (2018-2020), a dívida corinthiana passou de R$ 425 milhões para R$ 957 milhões. O clube ainda deve o dinheiro do estádio, mas a venda dos naming rights e a renegociação da dívida deixam o Corinthians mais próximo de quitá-lo.
Alexandre Husni, presidente do Conselho Deliberativo disse estar aberto à sugestões de como realizar essa votação, e avisou que não poderá mais adiá-la.
Caso as contas sejam reprovadas, Andrés Sanchez ficaria sujeito a um processo interno que poderiam resultar em sua inelegibilidade por 10 anos. Essa punição está prevista no artigo 106 do estatuto corinthiano.
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