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António Oliveira explica demora nas mudanças e avalia atuação do Corinthians: “Não dá para jogar bem sempre”

Henrique Vigliotti

O técnico António Oliveira falou após a vitória do Corinthians por 2 a 0 diante do Nacional e o treinador foi sincero ao falar sobre a atuação do time alvinegro.

Confira as palavras do comandante português.

Coletiva António Oliveira: Treinador admite atuação abaixo em vitória do Corinthians

Primeiramente analisando a partida, António Oliveira admitiu que o Corinthians não jogou tão bem, mas o mais importante era o resultado.

“Foi um jogo extremamente desafiador, viemos em uma sequência desafiadora. Temos solicitados muitos dos mesmos jogadores. Fluminense, América-RN, Fortaleza e hoje. Repare, as viagens têm sido longas para nós, desgastantes. Por isso a minha primeira palavra é para o esforço dos jogadores, não é fácil […] Foi um jogo com uma equipe que colocou a gente em problemas, competiu enquanto teve pernas. Foi uma equipe agressiva. Os árbitros levam quase o jogo para a violência, e as equipes adversárias aproveitam isso. Foi um jogo de perseguição dos adversários em que demoramos a encontrar o homem livre e os espaços. Optamos por jogo curto em detrimento do jogo profundo. Quando atacávamos a profundidade, causávamos perigo. Tinha a ver com atitude e concentração competitivo, e foram a encontro do que o jogo pediu.”

“Não dá para jogar bem sempre. O mais importante do que a exibição é ganhar. Fizemos grande jogo contra o Fortaleza e não ganhamos. Hoje não jogamos tão bem e ganhamos, conseguimos nosso objetivo. Parabéns aos jogadores pelo esforço e dedicação que estão tendo nessa sequência de quatro jogos em dez dias. É uma carga grande, é um destrato a todos os profissionais. Eu estou cansado, imagina essa gente que está em treinos, viagens, concentrações, competindo, no desgaste emocional. Felizmente tenho jogadores com orgulho imenso.”

Ao falar das alterações, o treinador foi sincero ao dizer que não é obrigado a mudar a equipe.

“Sobre as alterações que deveriam acontecer: não sou obrigado, não é porque às vezes sai uma ou outra situação e perde-se a paciência. Teria que ter autorização para aumentar o número de substituições. Não é necessário fazer mexidas, mas podemos ajustar comportamento com os mesmos jogadores. Faço por necessidade, para alterar algo no jogo.”