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António Oliveira fala de pressão exagerada em semana do Corinthians: “Mudanças geram caos”

Henrique Vigliotti

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Após a vitória do Corinthians sobre o Fluminense, António Oliveira deu entrevista coletiva e falou sobre a pressão e movimentos feitos no Timão.

Confira as palavras do treinador sobre este momento de instabilidade vivida nas últimas semanas.

Coletiva António Oliveira: Treinador fala da pressão vivída no Corinthians

Ao ser questionado inicialmente sobre a semana agitada no Corinthians com reuniões com as organizadas, derrota pela Copa Sul-americana, António Oliveira tratou com normalidade o tema e questionou notícias divulgadas.

“Uma semana de clube grande, jogar num clube desta dimensão tem cobrança, mas é necessário as pessoas entenderem em que momento vivemos. Hoje jogamos com uma equipe que joga junta há três anos, no jogo contra o Atlético-MG, do último jogo tinham nove e nós três. Jogamos com o Bragantino, uma equipe estruturada e estável em elenco e treinador. Se as pessoas forem intelectualmente honestas nas análises, vão ver.”

“Temos jogadores se conhecendo, eu mesmo estou. A reestruturação que é feita no clube, mudanças sempre geram desconforto e algum caos até chegar a estabilidade, mas as pessoas não têm paciência. O que querem é que, ao fim do jogo, a gente tenha um gol a mais.”

“O que me deixa triste é a quantidade de notícias falsas. Isso é o que se deve mudar no futebol brasileiro. Deste lado tem pessoas, não animais. Pessoas que têm família, tudo impacta na vida deles. Sou apegado à justiça social, devemos lutar pela igualdade. Quando dizemos algo, é preciso cuidado. Sabemos a responsabilidade de representar um clube deste. Foram três jogos sem resultado, mas temos de perceber que os jogadores sempre deram tudo”, finalizou o comandante.

Ao falar da presença de Cássio no banco de reservas, António Oliveira ressaltou a questão mental na hora de olhar para a situação atual.

“Eu já tinha falado de saúde mental no jogo contra Atlético-MG, as pessoas devem ter cautela e atenção. As pessoas andam a bater e depois quando as coisas acontecem tem pena. Agora já é tarde. Os mesmos que têm pena são os que carregaram. Sobre Cássio, é uma conversa minha e dele, ninguém tem nada a ver com isso. Minha forma de gerir. Ser treinador não é só 4-4-2, 4-3-3, é muito mais que isso. Isso é 20%, o resto é gerir um grupo de trabalho com 30 egos diferentes. Cássio não é culpado de nada, estamos aqui para ajudar, ele vai voltar forte, temos de olhar sempre para o ser humano.”