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Cássio revela pedido de António Oliveira, mas rebate: “que líder seria eu?”

Matheus Pogiolli

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Goleiro e capitão histórico do Corinthians, Cássio Ramos ficou de fora da partida contra o Fluminense, no último domingo. O arqueiro, porém, estava no banco de reservas.

Técnico do Timão, António Oliveira chegou a oferecer uma folga ao atleta, mas o mesmo se recusou a aceitar.

António Oliveira oferece folga, mas Cássio recusa: “que líder seria eu?

No último final de semana, o Corinthians finalmente venceu sua primeira partida no Campeonato Brasileiro 2024. Na ocasião, o alvinegro derrotou o Fluminense por 3 a 0, em embate que marcou a ida de Cássio para o banco de reservas. Carlos Miguel foi o titular.

Em vídeo publicado pela Corinthians TV, o camisa 12, mesmo sendo reserva no embate, chamou a responsabilidade na preleção do clube. Confira algumas falas do goleiro abaixo:

“Primeira coisa é não ter vaidade. Quando o Mister falou que o Carlos Miguel ia jogar, falou que me dava folga se eu quisesse. Mas que líder seria eu, e que índole eu teria, se deixasse vocês na mão? Jamais faria isso, e na situação e que a gente estava. Um vai jogar, outro vai jogar, mas temos de estar prontos para ajudar quem vem jogando. Grupo ganha coisas. Pode até estar chateado por não jogar, mas ter humildade de ajudar o companheiro… Acho que esse é o caminho”, iniciou o ídolo do Corinthians.

Além de Cássio, outros profissionais do clube responderam questões sobre o arqueiro, estando, entre eles, Fabinho Soldado e António Oliveira.

“Atuamos desde lá, assim que ele deu a entrevista, nós já começamos a trabalhar. Internamente já foi feito tudo que tinha que ser feito. Já foi tudo conversado, o Cássio é um grande ídolo, estamos tratando, cuidando do ser humano. Então, é isso que foi feito e ele está aí, está nos ajudando também, ele também está à disposição e a gente está feliz, porque ele está disposto a isso”, disse Fabinho Soldado em zona mista.

“Cássio é um assunto nosso. Já bateram tanto nele, acho que chegou um ponto que já chega. Eu acho engraçado que é a vida toda a bater e depois (vocês) têm pena. Devíamos ter um pouco mais de respeito e até termos mais cautela no que perguntamos, temos um impacto na vida das pessoas. Andaram a bater, a bater e agora têm pena? Agora já é tarde. Saúde mental…As pessoas passam o pano, o que querem é notícia. Sobre o Cássio, é assunto nosso e não diz respeito a ninguém”, completou António Oliveira.

Substituto de Cássio, Carlos Miguel praticamente não foi exigido pelo tricolor das Laranjeiras, ficando mais uma partida sem ser vazado.

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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians