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Diretor financeiro do Corinthians explica divergências em valores da dívida alvinegra

Henrique Vigliotti

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O Diretor financeiro do Corinthians Rozallah Santoro explicou valores das dívidas do Timão e diferença entre valores da atual para a antiga gestão.

Confira detalhadamente a explicação do dirigente ao falar sobre o endividamento bruto do clube do Parque São Jorge.

Dívida Corinthians: Diretor explica números de endividamento total do Timão

Ao ser questionado sobre os valores da dívida total do Corinthians divergente entre a atual gestão e a antiga que teve suas contas aprovadas de 2023, Rozallah Santoro exemplificou os moldes de como vem conduzindo as finanças do Timão:

“Então, pro torcedor entender, a gente está falando de dois conceitos de dívida um pouco diferentes. Um primeiro conceito, que era o conceito utilizado até aqui, chamado de endividamento, ele pega toda a sua dívida e ele diminui da sua dívida o que você tem a receber. Pro torcedor entender, faz de conta que o torcedor pegou um financiamento imobiliário. Esse financiamento é de 100 mil reais. Eu peguei o financiamento imobiliário, mas eu tenho 30 mil para receber de salário. Então, o meu financiamento imobiliário é de 70 mil. Ele não é. A sua liquidez é de 70 mil. O seu financiamento imobiliário continua sendo 100 mil. Você continua devendo 100 mil. E é exatamente esse o que foi apresentado aqui. Obviamente que não era interesse e nem eu não estava motivado para criar nenhum tipo de discórdia, era simplesmente mostrar. Continuar mostrando o número, que o conceito já estava acostumado. E mostrar o número que o mercado acompanha, né? Se eu puder citar uma referência de mercado para isso, vocês consultarem os números que o César Grafietti, por exemplo, publica, vocês vão encontrar o mesmo número que eu apresentei lá nas análises de balanço que ele faz.”

Gastos em contratações do Timão

O diretor também foi questionado sobre o alto valor gasto pelo Corinthians na janela de transferências e explicou as dificuldades na montagem do elenco.

“Essa resposta tem alguns aspectos. Pode olhar friamente os nomes que foram contratados e que implicaram nesse comprometimento de valores. Pode olhar a conjuntura que essa gestão começa o trabalho. Essa gestão começa o trabalho sem caixa, sem crédito e sem elenco. Se ela tinha a opção de não remontar o elenco, dificilmente dá para afirmar isso. Tinha que montar o elenco. Quando se fala de janela de oportunidade, se usa de referência a reforma financeira do Flamengo. Mas se voltar no tempo, um período de sete anos, no qual a performance esportiva não tinha a relevância que tem hoje na remuneração dos clubes. Estamos falando de performance esportiva que representa na casa de R$ 100 a 120 milhões do que temos pela frente. Não dá para abrir mão dessa receita. De fato, não consigo imaginar que passaríamos esse momento sem fazer investimento. Se foi muito ou pouco, isso só o futuro vai dizer com a gente acompanhando os resultados em campo.”