Após a eliminação no Campeonato Paulista, o técnico do Corinthians Fernando Lázaro fez uma avaliação da partida e sem individualizar os erros.
O Timão empatou por 1 a 1 contra o Ituano no tempo normal, e foi eliminado nos pênaltis por 7 a 6. A entrada de Paulinho no lugar Renato Augusto e a cobrança de Fagner foram os assuntos comentados pelo treinador.
Técnico do Corinthians analisa Paulinho no lugar de Renato Augusto
Ainda na semana anterior, após a lesão constatada de Renato Augusto uma onda de ‘quem seria o substituto do camisa 8‘ tomou as redes sociais e os portais de notícias.
Matheus Araújo, Fausto Vera e Paulinho estavam entre os mais cotados, e no fim, Paulinho foi escolhido pelo técnico Fernando Lázaro. Apesar da característica diferente do camisa 8, o jogador marcou o gol de empate na partida contra o Ituano.
Sobretudo, Paulinho foi alvo de muitas críticas nas redes sociais, e perguntado sobre um meio campo mais lento e fragilizado o treinador alvinegro respondeu:
— Não vejo dessa forma. Eles exploraram a transição de forma geral, mais do que construir naquele setor. Saída forte do lateral. Não vejo que a entrada do Paulinho tenha fragilizado esse lado defensivamente. Tivemos dificuldade de uma imposição maior no jogo, de controlar melhor com a bola, dar velocidade. Nossa criação, sem tirar méritos, não produzimos ofensivamente. Não achei jogo ruim do Paulinho, participou. São características diferentes da do Renato, entrega outras coisas. Não vi dessa forma de fator fragilizado, não.
Fagner errou?
Quando a partida foi para os pênaltis tudo aconteceu: Fábio Santos perdeu o primeiro e Cássio pegou apenas, já na cobrança de Fagner as críticas foram bem maior.
Vale lembrar, que o lateral-direito também perdeu o pênalti na final da Copa do Brasil do ano passado que deu o título ao Flamengo. Fernando Lázaro isentou a culpa ter sido do jogador, e voltou a dizer que o grupo foi mal.
— Na verdade, primeiro, é difícil essa questão do pênalti, individualiza demais. Nosso jogo coletivo não foi bom o suficiente. Isso é o principal. Eu vejo nesse sentido. A sequência foi se estendendo, vai entrando para uma parte final. Vejo como uma questão do atleta positiva de se colocar à disposição, personalidade, assumir papel. Fagner participou da parte ofensiva, dentro do que construímos. Situação do gol foi criada por esse lado. Participação importante no jogo. Não faz parte essa busca de individualizar.