Fora do Corinthians já há quase dois anos, o ex-zagueiro do clube Marllon, foi mais um dos ex-atletas a acionarem o clube na Justiça cobrando questões rescisórias e de direitos de imagem supostamente atrasados.
Ainda que o processo não esteja finalizado, o alvinegro obteve uma importante vitória em relação aos pedidos do jogador.
Por que Marllon processou o Corinthians?
Não há nenhuma novidade em relação à tantas outras notícias que fizemos nesse sentido, Marllon cobra da equipe corinthiana, valores referentes a férias, 13º, FGTS e verbas rescisórias referentes ao período de 2018 a 2020, onde entre empréstimos, atuou 29 vezes com a camisa do Corinthians.
A juíza responsável pelo caso, Mara Cristina Pereira Castilho, indeferiu alguns pedidos do atleta, mas acatou os de FGTS e verbas rescisórias. Entre os pedidos indeferidos, estavam a alegação de que o atleta não recebia durante o empréstimo ao Cruzeiro, considerar como salário os valores referentes a direitos de imagem e cobranças de valores relacionados ao 13º.
O valor da parte aceita pelo Judiciário é de R$ 645 mil, enquanto o valor dos pedidos indeferidos é de R$ 6,1 milhões. Apesar dessa vitória parcial, o Corinthians ainda não pode respirar aliviado pois cabe recurso.
A frequência de ex-atletas que processam o clube pelos mesmos motivos, é impressionante. Alguma coisa precisa ser feita em relação a isso.
Tempo no Parque São Jorge
Contratado junto ao Cianorte após um desempenho interessante na Ponte Preta em 2017, Marllon chegou ao Corinthians em 2018 e assinou um contrato de 4 anos. Nesse período, foi emprestado em 2020 para o Cruzeiro, e depois rescindiu seu contrato para assinar com o Cuiabá.
Nesse tempo, o atleta conquistou o Campeonato Paulista 2019, quando era reserva daquela equipe comandada por Fábio Carille.