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Ex-Corinthians opina sobre poucas oportunidades no clube: “Faltou paciência”

Matheus Pogiolli

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Uma das revelações do Corinthians que geraram mais expectativa nos últimos anos, Fabrício Oya concedeu entrevista ao Globo Esporte, onde respondeu diversas questões levantadas pelos entrevistadores.

Entre os temas, estão presentes a dificuldade para se adaptar ao profissional, a alta competitividade na posição, além da falta de paciência para inclusão. Veja abaixo algumas aspas do ex-camisa 10 da base alvinegra.

Ex-Corinthians opina sobre poucas oportunidades no clube: “Faltou paciência”

Inicialmente, Oya comentou sobre a diferença do futebol de base para o profissional, destacando o imediatismo pregado no futebol brasileiro.

“É a parte mais difícil. É totalmente diferente o estilo, a velocidade do jogo. Acho que faltou paciência por parte do clube e de minha parte também. O Brasil é muito imediatista. O menino aparece com 17, 18 anos e as pessoas já querem que ele entre e resolva um jogo contra atletas de 30, com dez anos de experiência”, disse o meia.

Perguntado sobre o porquê da falta de oportunidades entre os 11 iniciais do Timão, o meio-campista destacou a ótima fase vivida por Jadson e Rodriguinho, reiterando a dificuldade de atletas de base se consolidarem entre os profissionais.

“Foi uma batalha muito difícil. Eu sabia que teria que ter paciência para esperar minha vez. Naquela época eles estavam voando (risos). Eu tinha os dois como espelho, era onde eu queria estar e chegar. Tem o nosso próprio ego. Com todo o respeito, mas quando entra dentro de campo é todo mundo igual e competindo entre si. Ao mesmo tempo que eu me inspirava e respeitava muito, eu também queria superá-los”, prosseguiu.

Na sequência, Oya deixou um conselho para os atletas que estão iniciando suas carreiras no futebol e, de certa forma, poderão passar pelo que o meia passou no alvinegro.

“Se pudesse dar um conselho para quem sonha em jogar profissionalmente, diria para confiar em si mesmo, independente das pessoas ao redor. A mídia, cobrança externa, são coisas que podem te colocar para cima e para baixo. Acreditar no seu potencial, saber onde quer chegar, confiar nas pessoas que querem o seu bem e estudar”, encerrou.

Atualmente, Fabrício Oya é atleta do Azuriz, equipe de Pato Branco, no Paraná. Com 24 anos, o meia atuou em 12 jogos da equipe em 2024, marcando um gol e distribuindo uma assistência.