O ex-Diretor Estatutário de Futebol do Corinthians Rubens Gomes, o Rubão, concedeu entrevista no programa Mesa Redonda comentando e revelando detalhes de sua saída do Timão.
Confira detalhes do que disse o ex-diretor que agora retoma sua posição como conselheiro vitalício do clube.
Rubão Corinthians: Ex-diretor explica motivos da saída do Corinthians
Primeiramente, Rubão alegou se sentir machucado após sua saída do Corinthians com a seguinte frase:
“A ingratidão é o pior sentimento que o ser humano pode ter.”
O ex-diretor também falou sobre a situação que envolveu o zagueiro Lucas Veríssimo, reconhecendo inclusive o erro do Corinthians no processo:
“O Benfica mandou um contrato para o Corinthians da compra do Lucas Veríssimo, dia 28 de dezembro se não me engano, nós não tinhamos assumido. Nós trocamos os contratos com o jurídico, no dia 4 mandamos o pré-contrato e ele ficou lá. O jogador podia até não saber que tinha outra proposta, mas o empresário sabia que tinha uma proposta da Arábia e não deixou assinar. Nós não podemos assinar o contrato se não tiver o pré-contrato.”
“Foi um erro”, complementou o diretor revelando erro do clube em anunciar o pré-acordo.
Sobre a relação dele com Augusto Melo, Rubão revelou a relação estremecida e relatou episódio envolvendo o contrato alvinegro com o patrocínio master da Vaidebet:
“Eu não vi essa entrevista dele, mas azedou. Já tinha azedado (relação com Augusto Melo). O Augusto Melo veio para o meu grupo, veio ser segundo vice do Roque (Cittadini), depois ele vem candidato a presidente.”
“Vamos lá, 27 de dezembro de 2023 eu fiz um churrasco na minha casa, o Augusto Melo chegou e falou “to fechando um negócio e já te falo” aí ligou um cara no telefone dando um ok e ele disse “fechei o maior patrocínio da história do futebol brasileiro sem intermediário” que já era a VaideBet, na frente de várias pessoas. Aí beleza, passou e quando veio o contrato para ser feito tinha um intermediário e eu fui perguntar “você falou que não tinha intermediário, quem é esse cara? quem é essa empresa” “não to desconfiado de você, eu estou te perguntando” essa conversa foi no CT, eu e ele só, ele não gostou muito da indagação. Veio de retorno que tinha um intermediário e que essa empresa que trabalhou no contrato, era de 10% e ele reduziu para 7% e eu olhei e falei “Tem alguma coisa errada, porque não foi isso que você falou para mim”. Oque me espanta também é que essa empresa não poderia operar da maneira como ela operou, ela não tinha o CNAE, foi emitido o CNAE após a nota fiscal, isso é crime inclusive.”