Atleta contratado pelo Corinthians ainda no início de 2023, Crystian Barletta não conseguiu se firmar entre os titulares do Timão, tendo pouca minutagem nos jogos.
Técnico que comandou Barletta no São Bernardo, Márcio Zanardi, em entrevista exclusiva à Identidade Corinthiana, opinião sobre o porquê do jovem não ter dado certo.
Zanardi opina sobre passagem de Barletta no Corinthians: “faltou informação de comissão”
Inicialmente, Zanardi falou sobre a ida do jovem ao Corinthians.
“É muito complicado falar o que aconteceu de verdade, porque não estou no dia a dia. É uma mudança muito grande. O Chrystian tinha vindo do Joinville, a gente (São Bernardo) já observava. O clube fez a aquisição e a gente achava que seria importante ele fazer um Paulistão grande. Ele fez. Foi merecedor e teve o convite do Corinthians. Eu acredito muito que ele caiu bem num modelo instituído que criamos aqui no São Bernardo, achei que faltou um pouco de informação de comissão técnica mesmo, de saber qual a melhor maneira de escalar. Cada treinador tem sua maneira de entender seu esquema de jogo”, disse Márcio.
Na sequência, o ex-comandante do atacante explicou a função que Barletta exercia no São Bernardo, além de ser a que o atleta mais se enquadrava por suas características.
“Ele jogava como um meia-atacante flutuando por trás dos atacantes. É um cara que tem muita qualidade. Aí ele vai para o Corinthians, tem que jogar em duas linhas de quatro, marcando lateral… Fisicamente ele é um cara que não tem essas características, mas tem que aprender a jogar em alguns momentos dessa forma. O Corinthians não te dá muita margem quando você faz um ou dois jogos ruins, então você acaba colocando outros jogadores. De titular, você vira reserva e depois terceiro (reserva), então não é fácil. Ele fez bons jogos comigo”, complementou.
Por fim, Zanardi destacou o tamanho do Corinthians e a diferença de adaptação para um clube de menor expressão.
“Em clube pequeno você tem que chamar, mostrar onde ele errou, cobrar… Mas você só tem ele (no elenco) às vezes, né? Então acho que você não pode abandonar o jogador. Quando você está em clube grande, ele está mal, você tira e coloca outro, o outro vai bem e você precisa ter convicção, ser assertivo. A cobrança vem muito grande. O Corinthians é um clube gigantesco, um clube que tem muitas coisas envolvidas. Paixão, energia… O cara pra trabalhar no Corinthians, precisa buscar lá atrás a história do Corinthians”, encerrou.
A entrevista completa está no YouTube do canal Identidade Corinthiana. Link abaixo:
