O ex-técnico do Corinthians Fábio Carille concedeu entrevista ao Canal Goat comentando sobre o momento do clube a necessidade por volta do “DNA” vencedor do clube.
Confira oque disse na íntegra o profissional que está no Japão atualmente.
Fábio Carille comenta sobre falta de títulos do Corinthians
Perguntado sobre a falta de títulos, Carille associou o momento com a suposta perda do DNA de jogo da equipe entre 2009 e 2019.
“O Corinthians a gente acompanha de longe, já são quatro anos desde que saí do clube, não estou lá dentro, mas vou dar a minha opinião. Sobre instabilidade de técnico, primeiro, o que eu penso, é que o Corinthians precisa criar uma forma de jogar. De 2009 a 2019 houve uma ideia de jogo. Claro que se mudava um pouco por conta da característica dos jogadores, mas a ideia de jogo era a mesma, tendo um meia armador jogando de lado, que foi o Danilo, depois veio o Jadson. Tinha uma linha de quatro muito definida, e acho que se perdeu nesse sentido, de uma forma de jogar.”
“Eu acho que o Corinthians tem seu próprio DNA, desde que acompanho o clube lembro de dois momentos que era um time para propor jogo, que foi na época que ganhou o Mundial com Rincón, Marcelinho, Vampeta, Ricardinho, um timaço. E 2015, que também era um super-time, com Renato Augusto, Jadson, fizeram um Brasileirão maravilhoso ali. Em 2012 era um time de guerreiros com muita personalidade, onde não tinha uma estrela. Falando de Libertadores e Mundial, foram 16 jogos em que o time tomou quatro gols. Era bem ajustado, com saídas e jogadores que decidiam na frente com muita personalidade. O Corinthians ganhou muito sendo assim, no próprio Brasileiro de 90 não era favorito nunca e foi indo, fechadinho e com Neto decidindo. A primeira coisa para voltar é a achar uma forma definida de jogar, fica mais fácil para o técnico e para contratar jogador a partir do momento que você tem uma linha para seguir”, finalizou o treinador.
Trajetória no Corinthians
Carille começou no Timão como auxiliar técnico onde ficou por muito tempo e após isso se tornou treinador principal conquistando o tri-campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro.