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Diretor explica política de contratações do Corinthians para a temporada 2024

Henrique Vigliotti

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O diretor financeiro do Corinthians na gestão Augusto Melo, Rosallah Santoro concedeu entrevista ao Uol falando sobre como o alvinegro irá conduzir sua política de contratações e pagamentos para novas transferências.

Confira declarações do dirigente e preocupação do Timão no mercado de transferências.

Diretor financeiro do Corinthians fala sobre política de contratações para temporada 2024

Ao ser questionado sobre o orçamento do Corinthians para transferências, Rozallah afirmou que para transferências a curto prazo não há valores, mas em compras parceladas o Timão irá se reforçar.

“Com o sufoco do curto prazo, posso até ter orçamento e o dinheiro não é carimbado no caixa. Tenho verba para gastar, mas precisa ter no caixa e o problema é agora. Quando falamos que tivemos recorde de receita em 2023, próxima de R$ 1 bilhão, boa parte veio da venda de Murillo, Pedro, Adson, Róger Guedes… O pacotão é de uns R$ 250 milhões. E não veio à vista. É uma receita, não está errado, mas não mexe no caixa em 2023. Entra nos próximos anos, meses. Diria para você que o caminho, sim, é fazer proposta parcelada. Vai querer R$ 10 milhões à vista? Fica mais difícil. Todos os clubes têm mesma situação de caixa, a nossa um pouco mais, mas não significa que outros não têm.”

“É nessa linha. A gente vai ter que buscar compor, sempre. Qualquer negociação compromete o caixa de alguma forma e deixaremos de pagar algo pela aquisição. É uma decisão. Uma decisão executiva do presidente e é papel nosso, do financeiro, fazer isso acontecer. E ele vai colocar os desafios para gente. Não podemos fugir da responsabilidade. Tenho um negócio importante a fazer, então vamos fazer e entender como é possível.”

Além do fator das contratações, o diretor também revelou medo relacionado ao transfer ban que impediria o Corinthians de contratar.