Mesmo após mais uma derrota em Derby, o Corinthians manteve o “apagão de comunicação” que anunciou que faria. Vítor Pereira, que costumeiramente concede entrevista coletiva após cada partida, não falou com a imprensa.
Mais do que a “falta” da coletiva do português depois do confronto, os jogadores acabaram passando sem falar com ninguém tanto quando foram abordados em campo, como quando foram questionados na zona mista.
Tudo isso faz parte da ação corinthiana “Futebol sem ódio”, que visa combater ações e posturas que possam colocar em risco a integridade do clube, dos jogadores e de demais funcionários. A crescente onda de ameaças realizadas recentemente acabou gerando diversos resultados graves. No Parque São Jorge as coisas não passaram da parte verbal, entretanto não é possível dizer o mesmo sobre outros clubes. Alguns jogadores acabaram sofrendo lesões – entre eles temos o exemplo de Danilo Fernandes, revelado no terrão – e isso vem causando preocupação e revolta.
A ação alvinegra envolve uma paralisação nas atividades nas redes sociais, mas não para por aí. A imprensa também vem ficando sem interação com o clube, pois alguns veículos vêm divulgando notícias sem checagens, causando mais problemas para a instituição. E, em muitas vezes, problemas sem fundamento nenhum.
O Corinthians emitiu uma nota oficial falando sobre tudo isso, assim como o presidente Duilio Monteiro Alves também se posicionou pessoalmente. É possível que mais clubes adotem as ações do “Futebol sem ódio” para se manifestarem contra tantas ações que resultaram em variadas ocorrências, algumas graves, contra jogadores. Cobrar faz parte do jogo, mas realmente é preciso haver limites.
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O que o Vítor Pereira teria a dizer?
Sem a palavra de Vítor Pereira, não saberemos o que o português pensou a o ver novamente o alvinegro apresentar um futebol sem alma, dentro de uma partida de grande relevância para a torcida. Essa ação termina às 10h da próxima segunda-feira (25), véspera do decisivo jogo contra o Boca Juniors, pela Libertadores.
Independente de conversar com a imprensa, ou não, o importante é que o técnico saiba identificar seus erros, a fim de corrigi-los, evitá-los, ou ao menos amenizá-los para próximas ocasiões.