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Canal Identidade Corinthiana conversa com Max Anselmo, conselheiro do clube

Caíque Guirao

Na noite desta quarta-feira o canal da Identidade Corinthiana conversou com o conselheiro Max Anselmo de Carvalho. Ele esclareceu diversos questionamentos relacionados à votação das contas de 2019 e 2020.

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Clube precisará de muito trabalho para superar crise financeira. (Foto: Reprodução / Identidade Corinthiana)

Logo de início ele, que é especialista da área financeira, disse que diversos veículos de midia perguntaram sobre a aprovação, ou não, das contas de 2019.

“O estudo, cara, mostrava que tinha que reprovar. Não tinha um outro caminho. Se você faz uma projeção de chegar a 650 mil de superávit, e você chega a quase 250 milhões de déficit, o tiro foi totalmente errado, né?”. E ainda complementou “O diretor financeiro, quando foi nos apresentar o orçamento, era coisa de redução de 13%, 20% em gastos. Era um orçamento muito lindo. Se fosse seguido, não teria acontecido isso. O Corinthians reprovar as contas, é ruim para todo mundo”.

Qual a previsão orçamentária para 2021 e qual valor é destinado para o futebol?

“É um orçamento que está bem apertado. O Duílio vai ter um bom trabalho, por isso que ele teve essa aprovação; a gente tem que ajudar também, não é só bater. É um orçamento que espera um superávit de R$ 40 mil”. Esse valor é incluindo o clube social.

“Não pode esquecer que é um ano de pandemia. De receita líquida, estamos esperando receber R$ 305 milhões, deduzidos dos impostos de receita. Espera-se que tenhamos de despesa R$ 283 milhões. Só que nós temos no meio, o que a gente chama de resultado não operacional. Então, o resultado esperado para o futebol é R$ 52 milhões de superávit. Isso daí não é dinheiro em caixa. O clube tem que ter um lucro apurado de R$ 52 milhões”.

Haveria alguma consequência caso as contas de 2020 tivessem sido reprovadas?

Max Anselmo ressaltou que 2020 foi um ano de pandemia e muitos clubes acabaram não honrando seus compromissos de acordo com o que foi acertado com o Profut, mas não sabe como o governo federal procederá por conta da situação em que o país se encontra. “Eu fui a favor da reprovação das contas de 2020 porque eu acho que lei tem que ser obedecida”.

“2020 acho que não teríamos consequências. Mas 2019, sim. Se a gente perder o Profut, a gente fica inoperante. Hoje são R$ 340 milhões só de dívida tributária. Ela pode ser tornar R$ 900 milhões a curto prazo, para ser pago em menos de um ano. A gente quebra. Quando você está no Profut, você paga em 5, 10, 15, 20 anos”. Finalizou explicando que “uma empresa não fecha por prejuízo, mas sim por falta de caixa”.

Em qual time o Conselho joga na gestão de Duílio: título ou reestruturação financeira?

“Hoje, reestruturação financeira. Eu quero voltar a ser campeão Mundial, campeão da Libertadores, campeão Paulista, Brasileiro, da Copa do Brasil. Não adianta a gente ganhar aqui e ir tudo pra debaixo do tapete. A reestruturação financeira vai levar o Corinthians a conquistar novos títulos”.

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