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Corinthians: Lições Anti-Salto Alto

Tiago Zambroni

O Corinthians goleou a Ponte Preta em grande atuação diante de sua torcida no último sábado (12) pelo placar de cinco a zero e agora se prepara para mais um Derby na casa do adversário.

Foto: Rodrigo Coca: Agência Corinthians
Foto: Rodrigo Coca: Agência Corinthians

A empolgação do torcedor se justifica não só pelo placar, mas pela forma natural que ele foi construído, com direito à grande atuações individuais e supremacia desde o primeiro minuto de jogo.

A Ponte Preta praticamente não ameaçou o gol do Corinthians durante os 90 minutos, muito pela fragilidade técnica da equipe campineira, mas também pela competência da equipe de Vitor Pereira.

Situação parecida do início de 2021, quando ainda pelo Brasileirão de 2020, o Corinthians passeou na Neo Química Arena frente ao Fluminense.

O placar final foi o mesmo da partida contra a Macaca: 5 a 0!

Coincidência ou não, a partida seguinte também era diante do Palmeiras, no mesmo Allianz Parque, quatro dias depois do recital da equipe de Vagner Mancini, com direito a gols bonitos de Fagner e Matheus Vital.

Empolgado, o treinador quis impor jogo no estádio adversário, jogando para frente e… caiu na armadilha de Abel Ferreira.

A empolgação deu vez à decepção com o placar de 4 a 0 para o arquirrival, que deitou e rolou nos contra ataques e decidiu o jogo com extrema facilidade.

Mas, o que diferencia aquele jogo deste próximo confronto?

Elenco: Corinthians x Palmeiras

Diferente daquela ocasião, o Corinthians hoje tem uma equipe bem superior ao time de Mancini.

De lá para cá, chegaram Willian, Róger Guedes, Paulinho, Renato Augusto e Giuliano, entre outros bons reforços que se somaram ao elenco corinthiano.

Na última partida entre as duas equipes, por exemplo, o atacante que já passou pelo rival, fez dois gols na Neo Química Arena e o Corinthians venceu por dois a um.

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Fator Vitor Pereira

A diferença no banco de reservas também merece consideração especial.

Enquanto Mancini não se decidia entre ser ofensivo ou defensivo, Vítor Pereira fala em identidade.

Ou seja, o Corinthians deve manter a postura ofensiva mesmo fora de casa, segundo o próprio treinador.

Mas não teria sido exatamente esse o problema daquela partida?

Pereira, ao contrário de Mancini, parece saber o que faz, sua comissão técnica estuda o adversário, não se trata de atacar por empolgação, mas saber o que faz, sem euforia demasiada.

Trata-se de uma equipe consciente do seu papel em campo, apesar do pouco tempo de trabalho.

Rival consolidado

O Palmeiras também evoluiu daquela partida para agora.

O time verde é o atual bicampeão da Copa Libertadores da América e Abel Ferreira tem o grupo nas mãos.

Como o próprio treinador define, seu grupo não tem jogadores mundialmente conhecidos, mas que possuem grandes conquistas na carreira.

Além disso, Weverton, Dudu, Gustavo Gómez e Raphael Veiga vivem grande momento com a camisa palmeirense.

Por fim, o Corinthians e o corinthiano têm motivos de sobra para empolgação.

Só não podem se esquecer do adversário que está do outro lado.

É preciso tratar o rival com o respeito que ele merece para não cair na mesma armadilha que Vagner Mancini caiu há pouco mais de um ano atrás.

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